Os resultados dos laudos realizados para saber se as duas crianças, de 9 e 11 anos, teriam sido estuprados pelo irmão de 16 anos apontaram que não houve abuso.

Segundo a delegada Ariene Muradi da Deaji (Delegacia Especializada de Atendimento a Infância e Juventude) disse que os resultados ficaram prontos no fim do mês de fevereiro e que nele constam que não houve nenhum ato libidinoso ou conjunção carnal.

O pai das crianças teria forçado os filhos a mentirem sobre os abusos para ficar com a pendão por morte deixada pela ex-mulher aos filhos. Os irmãos teriam dito na delegacia quando ouvidos por psicólogos e pelo Conselho Tutelar, que o pai havia obrigado a eles contarem as mentiras.

O caso agora será encaminhado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) que deve apurar a conduta do pai das crianças.

A denúncia do falso foi feita no dia 17 de fevereiro, depois do pai das crianças devolver os filhos que estavam passando férias para o tio materno, que detém a guarda dos sobrinhos.

Quando o pai foi para devolver os filhos para o tio, as crianças afirmaram que não queriam voltar e questionadas sobre os motivos, elas contaram que eram estupradas pelo irmão há pelo menos 1 ano. E que ele aproveitava para cometer o crime durante a noite.

Ainda segundo relato das crianças elas eram obrigadas a usar pasta base de cocaína pelo garoto. Os irmãos passaram por exames de sexologia e psicológico.