Justiça recebe denúncia contra PM que matou colega e agenda audiência
O juiz Alexandre Antunes da Silva, da Comarca da Auditoria Militar de Campo Grande, recebeu denúncia contra o policial militar Izaque Leon Neves, que matou o colega de profissão Jurandir Miranda, que era lotado na PMA (Polícia Militar Ambiental). O crime aconteceu no dia 24 de outubro, no bairro Santa Terezinha, em Aquidauana, a 143 […]
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O juiz Alexandre Antunes da Silva, da Comarca da Auditoria Militar de Campo Grande, recebeu denúncia contra o policial militar Izaque Leon Neves, que matou o colega de profissão Jurandir Miranda, que era lotado na PMA (Polícia Militar Ambiental). O crime aconteceu no dia 24 de outubro, no bairro Santa Terezinha, em Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande.
Em sua decisão, magistrado designou para o próximo dia 12 de dezembro, às 13h35, audiência para as oitivas dos militares arrolados como testemunhas de acusação. Às 14h30, serão inquiridas as testemunhas civis, que serão ouvidas por meio de videoconferência em Aquidauana.
Conforme já noticiado, ambos tinham rixa antiga e já haviam sido, inclusive, punidos na Justiça Militar por conta de desavenças e constantes ameaças trocadas. Segundo inquérito policial conduzido pelo delegado Jackson Frederico Valle, o desentendimento teve início por conta de ciúmes.
Jurandir teria desrespeitado o casamento de Izaque, enviando várias mensagens ao celular da mulher dele. Jurandir acabou tendo um relacionamento com a mulher, motivo pelo qual ela se separou de Izaque. Desde então, a vítima passou a fazer provocações com relação ao fim do relacionamento de Izaque que, obviamente não aceitou. Porém, o PM informou que o crime não teve motivação passional.
O investigado afirmou que na data do crime, estava em frente a uma lanchonete na região do bairro Santa Terezinha, quando Jurandir passou de moto pelo local e depois voltou vindo em sua direção. Imaginando que pudesse ser agredido, o PM reagiu e sacou a arma, matando o desafeto a tiros. O delegado disse na ocasião que não foi possível concluir o motivo de Jurandir ter voltado e nem se iria atirar.
Após a ação, Izaque fugiu e se apresentou na Corregedoria da Polícia Militar, em Campo Grande. Em seguida, foi levado para exame de corpo de delito e posteriormente foi para o Presídio Militar, localizado no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, pois teve a prisão preventiva decretada.
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