A Justiça manteve a prisão de um rapaz de 22 anos, acusado de torturar a esposa grávida em Campo Grande. Além de agredir e manter a vítima em cárcere privado, o rapaz afirmou que mataria a jovem e a jogaria no Inferninho. O suspeito foi preso no último sábado (13) e segundo a vítima, o rapaz dizia que era batizado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Durante audiência de custódia, na manhã desta segunda-feira (15), o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito entendeu que há elementos suficientes de prova do crime para manter a prisão do acusado.
Conforme divulgado anteriormente pelo Jornal Midiamax, a jovem está grávida de sete meses e foi levada da casa da mãe sob ameaças de uma faca no pescoço. Ela teve a barriga esmurrada, foi puxada pelos cabelos e na casa do rapaz, foi mantida em cárcere privado em uma residência do bairro Zé Pereira.
Segundo relatos da vítima, o suspeito teria dito que a levaria até o Inferninho e a mataria junto do bebê, já que não tinha mandado ela engravidar e que não queria a criança. Quando estava presa na casa, outros dois homens chegaram a residência e o companheiro teria dito a ela, que havia sido batizado pelo PCC e que iria aplicar um castigo, já que ela estava muito rebelde.
Um dos homens que estava na casa impediu o autor de agredir a mulher. A polícia foi chamada pela mãe da jovem, e quando chegou a casa do rapaz pela janela viram a jovem sentada no chão próximo ao banheiro. O suspeito foi preso e negou todos os fatos.