Juiz suspende ação e insanidade mental de acusado que matou criança será investigada
Foi acatado pela Justiça o pedido de investigação de insanidade mental feito pela defesa de Ivan Aliffer Albuquerque de 23 anos, acusado de matar com um tiro na barriga, uma criança de 11 anos, no dia 8 de junho deste ano, em uma fazenda em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande. O juiz Claudio […]
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Foi acatado pela Justiça o pedido de investigação de insanidade mental feito pela defesa de Ivan Aliffer Albuquerque de 23 anos, acusado de matar com um tiro na barriga, uma criança de 11 anos, no dia 8 de junho deste ano, em uma fazenda em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande.
O juiz Claudio Muller Pareja acatou o pedido de investigação de insanidade no dia 22 deste mês, suspendendo a ação penal até que seja obtido resultado dos exames feitos por um perito nomeado pelo juiz de direito. Ainda no despacho, o juiz nomeou o advogado de Ivan como seu curador.
Uma reconstituição do crime ainda deverá ser feita pela polícia, mas a data ainda não foi revelada. Segundo o despacho, o exame de insanidade tem o “objetivo de verificar se o acusado era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato e/ou de determinar-se conforme esse entendimento”.
No dia 8 de outubro, a defesa entrou com pedido para que seja feito exames em Ivan que em 2010 já teria um parecer de um médico psiquiatra da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de que Ivan teria transtorno neuropsiquiátrico crônico incurável. Segundo a defesa do réu, a morte teria sido uma fatalidade em razão do certo desequilíbrio mental do acusado. Ainda de acordo com a defesa, o acusado afirmou que apesar da brincadeira idiota antes do momento fatídico, não tinha e não teve a intenção de ceifar a vida da vítima.
Em julho, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou Ivan que foi enquadrado no crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. O acusado pode pegar uma pena branda de até 40 anos de prisão, sendo divididas em 30 somente pelo crime e outros 10 anos, que seriam acrescidos pelas circunstâncias do assassinato, que se encaixa em motivos banais por ter atraído uma criança indefesa.
Ivan teria assassinado o garoto após ter convidado a mãe e o outro irmão para fazerem um passeio para caçar jacaré em uma fazenda. Entretanto, em determinado momento na volta para à residência, o autor teria pedido para a criança ajoelhar e rezar o “Pai Nosso” e ao final da oração, o criminoso teria chamado as crianças de vagabundas.
O crime teria sido cometido por questões de vingança contra a mãe da criança, que supostamente, o teria denunciado pelo crime de violência doméstica no ano de 2018 quando justamente foi preso pela polícia.
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