Juiz concede liberdade provisória para suspeita de sequestrar a madrasta

Em audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (30), o juiz decidiu pela liberdade provisória de Kelin, que seria popularmente conhecida como ‘Kelly’ ou ‘Ke do PCC’. Ela foi presa na última segunda-feira (28) no salão de beleza em que trabalha, na Avenida Afonso Pena. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou […]

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Em audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (30), o juiz decidiu pela liberdade provisória de Kelin, que seria popularmente conhecida como ‘Kelly’ ou ‘Ke do PCC’. Ela foi presa na última segunda-feira (28) no salão de beleza em que trabalha, na Avenida Afonso Pena.

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva. Já a defesa alegou que Kelin tem três filhos, sendo um recém-nascido em fase de amamentação. Além disso, pontuou que ela tem emprego e endereço fixo.

Por fim, a defesa afirma que as câmeras de segurança do estabelecimento em que a suspeita trabalha podem comprovar que não foi ela a autora do sequestro da madrasta, já que esteve no salão durante toda a manhã. O juiz então decidiu pela liberdade provisória, sendo que ela deve estar em casa das 20 horas às 6 horas.

Caso descumpra com a ordem, pode ter a prisão convertida para preventiva.

Sequestro e cárcere privado

Na segunda-feira, a madrasta de Kelin, uma mulher de 44 anos, foi sequestrada após deixar os filhos na escola. Ela foi colocada em uma Hilux por suspeitos e levada até um matagal na região de Anhanduí, onde foi amarrada em uma árvore. No depoimento da vítima ela afirma que a filha do marido dela é a autora do crime.

Ainda conforme a vítima, Kelin não aceita o casamento entre a vítima e o marido e por isso fez ameaças dizendo para eles se separarem e também afirmando que o pai dela ainda ama a mãe. Ela ainda estaria exigindo que a vítima se separasse e agrediu a mulher com arranhões, além de ter chegado a colocar uma arma de fogo na boca da vítima.

Já o pai da suspeita disse à polícia que recebeu ligações de Kelin, a filha com quem não chegou a ter muito contato já que ela foi criada pela avó e depois pela mãe, de quem ele é separado. Nos telefonemas a suspeita dizia que ele tinha entregado um esquema de tráfico de drogas, que teria terminado com a morte de Rogério da Silva Justino, 35 anos.

O homem ainda afirma que já tinha recebido ameaças da filha e que ela chegou a riscar o carro dele com os dizeres ‘Ke do PCC’. Palavras semelhantes estariam na árvore em que a vítima foi encontrada, conforme informações das equipes policiais e da Guarda Metropolitana Civil que atenderam à ocorrência.

Por fim, Kelin afirmou em depoimento que esteve o tempo todo no salão de beleza em que trabalha e que não saiu em nenhum momento. Ela ainda disse que não sabia o motivo pelo qual foi presa e apresentou álibi. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e segue em investigação.

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