Filho matou mãe por ela ter negado R$ 10 para cachaça em Dourados

Um jovem de 19 anos foi o autor do assassinato de Marina Cabreira, de 42 anos, encontrada morta no último dia 23, no parque Alvorada em Dourados. Ela recebeu facadas no tórax e na mão e estava com o corpo carbonizado . Ele confessou o crime e disse que cometeu o homicídio pelo fato da […]

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Marina foi morta pelo próprio filho. (Foto:Divulgação)
Marina foi morta pelo próprio filho. (Foto:Divulgação)

Um jovem de 19 anos foi o autor do assassinato de Marina Cabreira, de 42 anos, encontrada morta no último dia 23, no parque Alvorada em Dourados. Ela recebeu facadas no tórax e na mão e estava com o corpo carbonizado . Ele confessou o crime e disse que cometeu o homicídio pelo fato da mãe se negar a dar R$10 para comprar cachaça.

Durante as investigações o SIG (Serviço de Investigações Gerais) ouviu um homen de 57, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso. No dia do crime ele foi encontrado na casa completamente embriagado e chegou a ser detido.

O companheiro da vítima relatou que ele, ela e o filho dela identificado como ‘Paulinho’ consumiam bebidas alcoólicas quando ocorreu o crime. O depoimento de Paulinho já havia sido realizado no dia 24, ocasião em que ele acusou Jorge, o convivente da sua mãe, como o autor do crime.

Jorge, por sua vez, disse que ele, Marina e Paulinho consumiam bebidas alcoólicas quando adormeceu, tendo acordado com o cheiro de fumaça. Assim, Jorge relatou ter encontrado o corpo da mulher em chamas e identificado que Paulinho não estava mais no local.

Após várias diligências realizadas nos últimos dias, agentes do SIG já trabalhava com a hipótese de Paulinho ter matado a mãe.Convocado pela polícia,  o jovem confessou o crime, tendo relatado que se encontrava embriagado e, ao acabar a cachaça pediu R$ 10 para a sua mãe, que se negou a dar a quantia.

De acordo com o depoimento ele apoderou-se de uma faca e desferiu golpes contra a sua mãe.Em seguida, jogou roupas sobre o corpo de Marina e ateou fogo, deixando o corpo parcialmente carbonizado.

O convivente de Marina, relatou que Paulinho constantemente a agredia e, inclusive, há cerca de dois meses tentou estuprá-la. Paulinho foi indiciado por homicídio qualificado e destruição de cadáver. Em razão de não mais se encontrar em situação de flagrante, após confessar o crime ele foi liberado.

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