A Justiça determinou a prisão preventiva nesta segunda-feira (11), que Edevaldo Leite de 31 anos, em audiência de custódia. Ele matou com mais de 30 facadas a professora Nádia Sol Neves Rondon, no dia do seu aniversário, domingo (10), em – a 444 quilômetros de Campo Grande.

Ele se entregou no mesmo dia do crime acompanhado de um advogado, sendo mantido na delegacia. Agora Edevaldo deve ser encaminhado para um instituto penal da cidade.

Segundo o site Folha MS durante a audiência de custódia um grupo de mulheres fez uma manifestação na porta do fórum. Antes, o grupo havia feito a manifestação em frente à escola onde Nádia dava aulas.

O corpo da professora foi velado em Campo Grande, onde os familiares dela moram. A professora estava há 15 anos morando em Corumbá, onde dava aulas. O irmão de Nádia, Raul Pereira Neves Júnior, de 41 anos, militar do Exército disse ao Jornal Midiamax, que Nádia nunca havia dito que estava sofrendo ameaças pelo ex.

“Ela era muito reservada e não falava de sua vida pessoal”, disse Raul. Ainda segundo o militar na semana anterior ao crime, Edevaldo havia feito ameaças a mãe dos dois. Mas, o conteúdo das ameaças não foi revelado por ele.

Após matar a professora com pelo menos 30 facadas, Edevaldo ainda teria tido sangue frio e ligado para a mãe de Nádia, que não atendeu a ligação.

A filha, de 15 anos, de Nádia estava muito abalada. Parentes desmentiram que a menina havia presenciado o crime. Eles afirmaram que a garota estava dormindo quando a mãe foi assassinada. Uma vizinha da professora, que teria visto o crime e chamado o Corpo de Bombeiros e depois avisado a adolescente.