Vai a julgamento nesta quinta-feira (2), em , o ex policial militar Samuel Araújo Lima, acusado da morte do pedreiro Wilson Meaurio, de 41 anos, em janeiro de 2012 depois de uma briga de trânsito.

A esposa de Wilson, Ionar Marília Monteiro de 45 anos, disse ao Jornal Midiamax que espera Justiça, “Já faz sete anos e até agora nada foi feito, e eles em liberdade”, disse a diarista. Ela contou ainda que até hoje os filhos têm problemas com tudo que aconteceu.

O sobrinho de Wilson, Matheus Pereira, que estava na casa e foi atingido por um tiro na perna pelo ex-PM, disse que até hoje tem problemas e perdeu a mobilidade do pé esquerdo por causa do disparo feito por Samuel.

Na época do crime, a família estava na calçada em frente à residência, no bairro Pioneira, comemorando o réveillon quando Samuel quase atropelou um sobrinho e a cunhada do pedreiro. Houve discussão e o ex-militar teria sido agredido por quem estava no local. Ele fugiu e teria ligado para a irmã, que na época era escrivã da Polícia Civil na Capital. Hoje, ela é delegada de polícia em Campo Grande. A mulher, então, teria levado uma arma para o militar que fez os disparos matando o pedreiro Wilson e ferindo o sobrinho dele Matheus.

Na época, Sueli Araújo Lima pagou fiança no valor de três salários mínimos, ou seja, R$ 1.866,00 e foi liberada. Samuel foi expulso da corporação e vai responder pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e a delegada irá responder pelo crime do artigo 15 da Lei 10.826, que dispõe sobre disparo em via pública.