Com casos de pistolagem abertos, Polícia Civil muda titular da Homicídios

Em meio a vários casos de pistolagem em Mato Grosso do Sul, ainda sem respostas, e com o mais recente que envolveu até um delegado da instituição suspeito de assassinar o boliviano Alfredo Rangel Weber, no dia 23 de fevereiro deste ano, a Polícia Civil removeu ex-officio o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos […]

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Em meio a vários casos de pistolagem em Mato Grosso do Sul, ainda sem respostas, e com o mais recente que envolveu até um delegado da instituição suspeito de assassinar o boliviano Alfredo Rangel Weber, no dia 23 de fevereiro deste ano, a Polícia Civil removeu ex-officio o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios, Carlos Delano. A publicação saiu no Diário Oficial desta sexta-feira (26) assinada pelo delegado geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas.

O delegado Carlos Delano agora irá para a Corregedoria da Polícia Civil e para titular da delegacia de Homicídios foi designado o delegado Marcio Shiro Obara, que antes era titular da especializada e tinha sido removido para a 3º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

Tentamos entrar em contato tanto com o delegado Obara como com Delano para saber o que poderia mudar nas investigações dos casos ainda sem respostas, mas não conseguimos.

Alfredo Rangel Weber foi assassinado no dia 23 de fevereiro e o suspeito seria o delegado Fernando Araújo da Cruz Júnior, titular da Deaji (Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e do Idoso) de Corumbá, que está preso desde o dia 29 de março. Testemunhas identificaram o delegado como autor das facadas, que foram desferidas depois de desentendimento em um evento na fronteira. No entanto, algumas das testemunhas se recusam a confirmar e identificar quem, de fato, deu os tiros na vítima dentro da ambulância.

Reconstituição

No dia 8 de abril, foi feita a reconstituição simulada do assassinato do boliviano Alfredo Rangel. A Corregedoria da Polícia Civil e a delegacia de Homicídios fizeram a simulação, mas o delegado Fernando Araújo não esteve presente. Testemunhas presenciais participaram da simulação para que todas as versões do caso fossem analisadas, para saber o momento exato em que Alfredo foi assassinado.

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