Desespero, angústia e sensação de impunidade, é assim que estão vivendo nos últimos 20 dias a família de Bruno Pierre Figueiredo de 22 anos, e Carlos Mendes Figueiredo, de 42, respectivamente pai e filho mortos com 7 tiros, no Portal Caiobá, em .

Um familiar das vítimas, que não quis se identificar, contou ao Jornal Midiamax que todos os dias vai até a delegacia para tentar saber se os assassinos de Bruno e Carlos encontrados e presos. “Eles destruíram minha família. Foi uma execução”, disse abalado.

Segundo o rapaz, a esposa de Carlos alterna entre choro compulsivo e momentos de quietude. A filha do casal, de 10 anos, que estava no momento do assassinato também está muito abalada.

A criança já teria sido ouvida por um psicólogo afirmando que o homem que matou seu pai ainda teria tentado enforca-la. Os familiares esperam por alguma notícia, já que o medo é muito grande porque os autores do assassinato continuam soltos.

O delegado, Giuliano Biaccio não quis comentar o caso com nossa equipe de reportagem, mas falou que a está à procura dos irmãos suspeitos de matarem a tiros pai e filho.

O crime que aconteceu no dia 10 de fevereiro teria sido motivado por causa de uma briga por um amontoado de lixo. Carlos foi atingido por quatro disparos sendo um no pescoço, clavícula, costas e um tiro na testa. Antes do tiro na testa de Carlos, o homem teria dito “Você ainda não morreu”, dando um tiro de ‘confere’.

Já Bruno foi assassinado com três tiros, sendo dois na coxa e um no pescoço. 11 munições intactas foram encontradas no local.

Casa incendiada

Após no assassinato de pai e filho, moradores do Portal Caiobá revoltados com o crime colocaram fogo na casa dos suspeitos do assassinato. O incêndio começou logo após o crime e parte da casa ficou destruída.

Um casal que passava na rua abaixo a do crime, foi parado por dois dos suspeitos, que tentaram roubar a motocicleta para fugirem. Uma pistola chegou a ser apontada para a cabeça do rapaz de 23 anos. Segundo o atendente de conveniência um dos homens chegou a dizer para ele, “acabamos de matar dois”.

A mulher do rapaz, a cabeleireira de 20 anos, contou que ficou muito nervosa com a situação e foi derrubada da motocicleta pelos suspeitos, que desistiram de levar o veículo fugindo em meio a um matagal. Os suspeitos teriam fugido em carro de cor prata.