A Polícia Civil realiza na tarde desta quinta-feira, em , a 454 quilômetros da Capital, a reprodução simulada do desaparecimento da servidora Nathalia Alves Corrêa Baptista, de 27 anos. De acordo com o delegado João Cleber, responsável pelo inquérito, foram recolhidas amostras de materiais com terra, areia e fuligem em uma residência que pertence a um dos suspeitos.

Segundo ele, o objetivo é descobrir se de fato a vítima esteve no local em alguma circunstância. As amostras serão encaminhadas para perícia no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). “Vamos ver se há algum vestígio de DNA no material e se este vestígio é da vítima”, explicou o delegado, que realiza o trabalho com a DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios) e da perícia técnica.

O delegado aponta que ainda não há informações que o levem a crer que a vítima tenha sido esquartejada ou até mesmo carbonizada e concretada no local onde é realizado o procedimento. “Ainda não há nem mesmo vestígios do corpo para comprovarmos a suspeita de homicídio”, destacou. Por conta da complexidade do caso, a reprodução simulada pode ocorrer até à noite, com possibilidade de novas informações.

Duas pessoas foram presas por enquanto, dentre as quais um gerente e a amante dele. No entanto, participa da reprodução apenas a mulher. Neste momento, a polícia vai confrontar as versões dos suspeitos. Os dois negaram envolvimento no . Não é descartada hipótese de que o corpo da servidora tenha sido jogado no rio, o que dificultaria encontrá-lo.

Conforme as informações do boletim de ocorrência registrado no dia 21 de julho, a família informou que Nathalia morava sozinha e estava com sintomas de depressão. Câmera de segurança de um comércio registrou imagens de Nathalia no dia 15 de julho, por volta das 23h, data do desaparecimento. Uma testemunha ouvida na delegacia de polícia informou que teria visto a jovem no dia 18, conduzindo um carro no Centro de Porto Murtinho.