DNA de presos por violência sexual é coletado para solucionar crimes
Peritos realizam coleta de material genético de presos do Instituto Penal de Campo Grande, que respondem por violência sexual. As informações serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos, que contribuirá com a solução de crimes, em todo o país. Cerca de 300 amostras foram colhidas, nesta segunda-feira (8) por peritos do Ialf (Instituto de […]
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Peritos realizam coleta de material genético de presos do Instituto Penal de Campo Grande, que respondem por violência sexual. As informações serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos, que contribuirá com a solução de crimes, em todo o país.
Cerca de 300 amostras foram colhidas, nesta segunda-feira (8) por peritos do Ialf (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) da Coordenadoria Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul. O material foi coletado por meio da suabe (material absorvente preso a uma haste) que é passado na boca para extração da saliva.
De acordo com a diretora do Instituto de Análises Forenses, perita criminal Josemirtes Socorro Fonseca Prado da Silva, todos os presos que se enquadram na lei da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) foram separados na Capital. O próximo passo é fazer a coleta daqueles que se enquadram em outras categorias dos crimes hediondos.
Conforme divulgado pelo Governo do Estado, o perfil genético será ferramenta na investigação policial para determinar com precisão a autoria de crimes. “Se algum detento sai do sistema prisional e comete um novo crime e deixa vestígios biológicos compatíveis com o banco de dados, ele vai ser identificado. Recentemente tivemos um caso que foi solucionado com base neste cruzamento de dados. Um evadido do sistema prisional de Mato Grosso do Sul, que cumpria pena pelo crime de estupro, foi preso no Maranhão pelo mesmo delito e teve seu material genético inserido no sistema pela polícia científica daquele Estado. Ao fazermos o confronto dos dados verificamos que o evadido já estava preso novamente”, afirmou Josemirtes.
A ação é realizada por meio de uma solicitação da Senasp, em cumprimento a Lei 12.654 de 2012 que torna obrigatória a coleta de material biológico de condenados da Justiça por crimes hediondos e/ou de violência sexuais, para que seja inserido em um banco de dados nacional, com o objetivo de cruzar informações e auxiliar nas investigações de crimes cometidos, em todo o território nacional. A iniciativa tem parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp/MS).
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