Defesa irá alegar doença para libertar ex que removeu corpo de Rosilei de cemitério
A defesa de José Gomes Rodriguez de 57 anos, preso na noite deste domingo (17), deve tentar libertá-lo alegando sua condição médica de que é esquizofrênico e por conta dos remédios que toma não poderia ficar preso. Ele foi levado para o presídio militar depois de ser flagrado dirigindo bêbado. Segundo o advogado, Jakson Yamashita, […]
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A defesa de José Gomes Rodriguez de 57 anos, preso na noite deste domingo (17), deve tentar libertá-lo alegando sua condição médica de que é esquizofrênico e por conta dos remédios que toma não poderia ficar preso. Ele foi levado para o presídio militar depois de ser flagrado dirigindo bêbado.
Segundo o advogado, Jakson Yamashita, ele ainda não teria conversado com seu cliente, mas acredita que José teria cometido o crime de dirigir embriagado devido a ansiedade da apresentação a polícia da cidade de Dois Irmãos do Buriti, que aconteceria nesta terça-feira (19).
Caso a defesa não consiga libertá-lo será feito contato com a delegada Nelly Macedo para que José possa ser ouvido, no presídio militar onde está preso, mas caso seja colocado em liberdade ele será levado para Dois Irmãos do Buriti onde será ouvido.
José foi abordado pela polícia, por volta das 23 horas deste domingo (17) depois de descer do carro em que estava com uma lata de cerveja nas mãos.
O veículo estava sem placas dianteira e traseira, e ele sem nenhum documento de identificação. José se apresentou como oficial da Polícia Militar, mas também não tinha documentos que comprovassem.
No sábado (16), o advogado José Roberto da Rosa afirmou que alegará que seu cliente sofre de esquizofrenia. Segundo ele, há laudo médico atestando a doença. Portanto, seria necessário saber se, no momento em que o ex-PM removeu o corpo do cemitério, estaria em surto.
O advogado destacou que um contato entre o autor e a delegada Nelly Macedo foi feito por telefone na noite da sexta-feira (15), na qual comprometeu-se de se apresentar na terça-feira na Delegacia de polícia de Dois Irmãos de Buriti. Segundo ele, caso o surto seja confirmado, José Gomes Rodrigues pode não ser imputado pelo crime de vilipêndio de cadáver, cuja pena é de reclusão de um a três anos e multa.
Ainda segundo José Roberto no dia do assassinato de Rosilei, José estava preso por causa de denúncias feitas pela vítima, sendo que ao sair da cadeia ficou sabendo pelo seu primo, Edson Maciel, que Rosilei havia sido morta a facadas em um bar de Terenos.
Neste momento, José teria se desesperado e planejado o ’furto’ do corpo da ex-mulher, já que os dois teriam feito um “pacto” no qual quem morresse primeiro voltaria para buscar o outro, “para ficarem juntos para sempre”.
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