Conselho militar decide pela reforma de tenente-coronel que matou marido a tiros
Foi decidido nesta quarta-feira (6) pelo Conselho Militar que a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira acusada de matar a tiros o marido, também policial militar, Valdeni Lopes Nogueira, de 45 anos, no dia 12 de julho de 2016 deve ser reformada administrativamente, o que significaria uma aposentadoria compulsória. A oficial foi julgada por três coronéis do Conselho […]
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Foi decidido nesta quarta-feira (6) pelo Conselho Militar que a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira acusada de matar a tiros o marido, também policial militar, Valdeni Lopes Nogueira, de 45 anos, no dia 12 de julho de 2016 deve ser reformada administrativamente, o que significaria uma aposentadoria compulsória.
A oficial foi julgada por três coronéis do Conselho da Polícia Militar, que parcialmente chegaram a conclusão depois de analisar os 27 anos da carreira de Itamara, a dinâmica dos fatos e os relatos de testemunhas, que a tenente deveria ser reformada administrativamente, não podendo mais voltar as suas funções, diferente da reserva em que o oficial pode voltar.
Itamara estava bastante emocionada e disse ao Jornal Midiamax, “A mulher independente do cargo que ocupa tem de se libertar dessa prisão. Se estivesse me libertado não estaria aqui”, falou a tenente se referindo as agressões sofridas pelo marido.
Agora segundo o advogado de Itamara, José Rosa, a decisão do Conselho deve ser enviada ao Governador, que deve enviar ao Tribunal de Justiça para analisar ou não pelo acatamento da sentença. Ainda segundo Rosa, a decisão teria sido parcial pelo fato da tenente nunca ter registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica contra o marido. “Ela sofreu calada durante 10 anos”, disse o advogado.
O crime aconteceu durante um desentendimento, quando Itamara foi agredida pelo marido. Na reconstituição do crime, ocorrida em agosto de 2016, ela contou que houve uma discussão na cozinha e Valdeni a agrediu no corredor da sala, onde a derrubou e chegou a ficar sobre ela. Ela conseguiu se desvencilhar e, imaginando que o marido fosse buscar a arma que estava no carro, Itamara pegou sua arma que estava na sala e atirou duas vezes.
Valdeni foi ferido a tiros ao lado do veículo na garagem da casa. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. No dia do crime, Itamara foi presa em flagrante, mas acabou liberada logo em seguida e desde então responde o processo em liberdade. Hoje, enquanto aguarda recursos, ela segue trabalhando normalmente, prestando serviços administrativos ao comando da Polícia Militar na Capital e fazendo acompanhamento psicológico.
Em março deste ano, a Justiça barrou o pagamento de seguro de vida a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, até que o processo criminal pelo assassinato seja resolvido, já que está em fase recursal. O pedido do pagamento do seguro foi negado no dia 26 de fevereiro deste ano. O valor da apólice é de R$ 115 mil. Mas, como ainda não foi esclarecido se Itamara agiu ou não em legítima defesa até que tudo seja esclarecido o pagamento fica suspenso.
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