Cocaína batizada em laboratório de Campo Grande aumentava em até 40% o volume

A partir do laboratório de cocaína fechado nesta terça-feira, em ação conjunta entre o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), os traficantes eram capazes de “render” até 40% do volume, batizando a droga. Segundo o major Wilmar Ferreira, do Bope, um dos presos disse que, por meio da mistura de produtos químicos, transformava um quilo em 1,4 quilo.

Ao todo, foram apreendidos 31 tabletes e oito pequenas porções, que pesaram 29 quilos, R$ 597, 2 dólares e 100 bolivianos (moeda corrente na Bolívia). O laboratório funcionava na Rua Escaramuça, no Jardim Radialista. Em outro imóvel, na Rua Pedro Álvares Cabral, no Caiçara, foram encontrados mais 9 quilos de cocaína e R$ 16,4 mil. Wilmar destacou que 10 porções, cerca de 6,3 quilos, não reagiram à análise e serão periciados.

Operação

Conforme noticiado, a partir de denúncias anônimas, os policiais localizaram um suspeito transitando de carro pelo bairro Guanandi. Houve abordagem e com o homem, identificado como José Roberto Cerzósimo, de 55 anos, foi encontrada cocaína. Com a prisão dele, a equipe descobriu que poderia haver mais droga em imóvel no Jardim Radialista.

De lá, as equipes foram para a casa de Roberto, no bairro Caiçara, onde encontraram oito tabletes de cocaína. O material foi apreendido e será encaminhado à Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). “A Polícia Militar e o Gaeco sempre tem atuado em conjunto nessas ações contra o crime organizado”, destacou. A dupla responde por tráfico de drogas.