Após 14 meses do que matou a advogada , na Avenida Afonso, em , o MP (Ministério Público do Estado) denunciou o estudante de medicina, João Pedro de Miranda por homicídio culposo na direção de veículo automotor.

A denúncia foi feita no dia 17 de janeiro deste ano, onde o MP afirma que João Pedro “inobservando o dever objetivo de cuidado no trânsito, praticou homicídio culposo na direção de veículo automotor, tendo como vítima fatal Carolina Albuquerque”.

O MP ainda denuncia o estudante de medicina por lesão corporal culposa, já que o filho da advogada ficou ferido no acidente. Uma indenização ao menino foi pedida pelo Ministério Público, na denúncia.

Segundo o depoimento de uma das amigas de Carolina, a advogada estava em seu apartamento pouco antes da meia noite, quando o celular da vítima ficou sem bateria e ela teria usado o da amiga para avisar os pais onde estava e que já iria embora. O que contesta a versão dada pela defesa de João Pedro, que sugeriu que a advogada estaria ao celular quando aconteceu a colisão.

A defesa de João Pedro ainda teria afirmado que a advogada teria causado a própria morte ao ‘furar’ o sinal vermelho. O carro em que ela estava tinha a velocidade de 30 Km/h, enquanto a camionete do estudante estava a 115 Km/h.

Em novembro de 2018, foi acatado pela Justiça e rebatido pelo MP, a suspensão das medidas cautelares impostas a João Pedro como, a devolução de sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação), retirada da tornozeleira eletrônica e a suspensão de se recolher no período noturno.

Em julho de 2018, a defesa do estudante de medicina havia feito o pedido para a análise do sangue de Carolina Albuquerque no intuito de saber se antes do acidente ela teria ingerido bebidas alcoólicas, o IALF (Instituto de Análises Laboratoriais e Forenses) teria afirmado à Justiça que não possuía equipamentos para atender ao pedido. No dia 5 de junho, segundo relatório do cartão de crédito anexado ao processo, foi constatado que Carolina havia comprado, em um bar na Avenida Afonso Pena, um suco de laranja, um chopp e um lanche para . O relatório foi anexado ao processo a pedido da defesa do estudante de medicina.

No dia 31 de julho a quebra dos sigilos bancários e telefônicos de João Pedro de Miranda foram autorizados pela Justiça. Foi enviado também um pedido a Google para tentar a localização de João Pedro antes do acidente.