Adolescente de 17 anos é suspeito de espancar e estuprar a irmã, de 24 anos, em um assentamento localizado na zona rural do município de , a 297 quilômetros de Campo Grande. A vítima chegou a pedir medidas protetivas para que o garoto não se aproxime. Ele foi apreendido e disse ser amigos de “disciplinas” da facção PCC (Primeiro Comando da Capital). Os fatos ocorreram na quinta-feira (27).

Conforme apurado, a jovem disse que vivia na residência com a mãe, o padrasto, o irmão e filhos. A mãe  e o padrasto e algumas crianças se mudaram recentemente e ficaram na casa apenas a vítima, a filha dela de quatro anos e o irmão menor. A mulher relatou que por volta das 2 horas de madrugada, acordou sendo ofendida em caráter sexual pelo garoto. Ela teria respondido dizendo que ao menos não fazia sexo com animais, como o supostamente irmão fazia.

Ela disse à polícia que, após ouvir esta resposta, o rapaz avançou contra ela e a jogou no chão da sala. A vítima passou a gritar por ajuda e ele ligou uma caixa de som para disfarçar o barulho enquanto batia nela. A jovem mordeu a mão dele e conseguiu escapar. Em seguida, foi para o quarto e começou a arrumar suas malas para ir embora com a filha. Contudo, o irmão a abordou novamente e começou a tirar a roupa, obrigando-a a fazer sexo.

No entanto, ela tentou resistir, oportunidade em que passou a ser asfixiada. Ela disse que quanto mais tentava se defender, mais ele a apertava pelo pescoço. Alguns instantes depois, a mulher perdeu a consciência e o adolescente consumou o ato. Quando ela acordou, ele já havia terminado e a ordenou que fosse tomar banho. Em seguida, sabendo que iria ser apreendido, pediu para ela organizar umas roupas e foi embora.

Porém, minutos depois ele retornou perguntando por uma faca. A vítima, imaginando que ele fosse matá-la, disse que não sabia de nenhum objeto por perto. O garoto então foi para um curral, onde pegou um facão e ficou rodeando na casa. Ela não dormiu e passou  o resto da madrugada acordada. Quando o sol nasceu, pegou a filha e procurou a Polícia Militar para denunciar o caso.

 Os militares disseram que ela deveria acionar a Polícia Civil, e foi o que ela fez. O irmão foi apreendido na residência e a vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito. O caso é investigado pela DAM de Nova Andradina.