Suposto amante da cunhada diz que esposa e sogra sabiam do aborto que matou Marielly

Uma reviravolta que pode mudar todo o rumo, inquérito sobre a morte de Marielly Barbosa Rodrigues. Esta afirmação foi dita na manhã desta segunda-feira (11), em Campo Grande, pelo advogado de Hugleice da Silva, José Roberto da Rosa. O advogado contou que Hugleice, que está preso em Rondonópolis depois de tentar matar a atual mulher, […]

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Uma reviravolta que pode mudar todo o rumo, inquérito sobre a morte de Marielly Barbosa Rodrigues. Esta afirmação foi dita na manhã desta segunda-feira (11), em Campo Grande, pelo advogado de Hugleice da Silva, José Roberto da Rosa.

O advogado contou que Hugleice, que está preso em Rondonópolis depois de tentar matar a atual mulher, teria afirmado que iria contar toda a verdade sobre o que realmente aconteceu na morte de Marielly.

Segundo Rosa, Hugleice teria admitido a culpa sozinho pelo crime para tentar salvar o casamento, mas que na realidade tanto a mãe como a irmã de Marielly sabiam do aborto e teriam participado também do ato, que terminou na morte da jovem.

Um pedido de prisão preventiva foi feito na última sexta-feira (8) por um juiz de Sidrolândia, ainda no despacho é pedido que Hugleice vá a júri popular. Segundo o advogado, na sua pronuncia o juiz teria alegado o pedido de prisão para a “garantia da ordem pública da cidade”, o que é rebatido por Rosa, que afirmou que seu cliente desde 2011 não mora mais em Sidrolândia.

Rosa ainda disse que nunca foi provado que o bebê que Marielly esperava seria de Hugleice, já que nenhum exame de DNA foi feito na época. Ele está preso desde o dia 22 de novembro de 2018 depois de tentar matar a atual mulher a facadas. Hugleice foi preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-163.

Caso Marielly

O crime, que causou comoção em Campo Grande, veio à tona quando foi registrado o desaparecimento de Marielly Barbosa Rodrigues no dia 21 de maio de 2011. O corpo da jovem foi encontrado no dia 11 de junho em um canavial em Sidrolândia, já em adiantado estado de decomposição.

Em investigações, a polícia chegou à conclusão que Marielly foi vítima de um aborto malsucedido cometido pelo enfermeiro Jodimar Ximenez Gomes.

No inquérito que apurou a morte também foi apontada participação direta do cunhado, Hugleice da Silva, na época com 28 anos. Ele teria engravidado a jovem e contratado o enfermeiro Jodimar para realizar o aborto. Tudo como uma tentativa de encobrir a traição, já que a esposa de Hugleice era irmã de Marielly.

Durante a época das investigações, tanto a mãe quanto a irmã de Marielly afirmaram que colocariam a “mão no fogo” por Hugleice, e que ele não seria capaz de cometer o crime

 

 

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