Traficante que matou ‘terror do Dom Antônio’ esperou 2 anos por vingança
Confessou que matou depois de ser ameaçado
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Confessou que matou depois de ser ameaçado
Foi preso por equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), Eriton Amaral de 25 anos acusado pelo assassinato de Robson Genovez Baldonado de 26 anos, com 31 tiros em uma borracharia, na Vila Taveirópolis, em Campo Grande.
Eriton foi preso em sua residência, no Jardim radialista. Durante sua prisão a polícia encontrou na casa dois quilos e 900 gramas de cocaína, além de armamento e 14 munições.
Em depoimento Eriton disse que esperou por dois anos para se vingar de Robson, já que em 2016 houve uma briga entre eles, e por causa, da desavença a esposa de Eriton que estava grávida e na sua companhia no momento das ameaças acabou tendo um parto prematuro.
“Era ele ou eu”, teria dito em depoimento ao delegado João Paulo Sartori. Ele contou que no dia do crime, 21 de janeiro, foi até a casa de Robson e percebeu que ele estava brincando com o filho, então, teria esperado pelo ‘momento’ e só depois efetuado os disparos, um total de 31 tiros, que mataram ‘Terror do Dom Antônio’.
Ele confessou fazer a comercialização de drogas, já que segundo ele estaria desempregado. Eriton ainda disse não se arrepender do assassinato.
A execução
Robson foi morto no dia 21 de janeiro, com pelo menos 31 tiros efetuados por um homem que chegou a borracharia em uma motocicleta. Sem dizer nada, o autor efetuou os disparos contra ‘Favela’, que morreu nos braços da esposa, que está grávida.
Robson e o autor estariam em ‘guerra’ a tempos e o autor seria morador da região do Parque do Sol, mas a esposa não soube dizer sobre o endereço do suspeito. Os tiros atingiram as costas, rosto, ombro, mãos, pescoço e barriga.
‘Terror do Dom Antônio’
Robson que era conhecido como ‘Favela’ teria mudado a cor dos cabelos pretos para loiro na tentativa de despistar a polícia. Com várias passagens pela polícia, Robson era conhecido como o ‘Terror do Dom Antônio’. Ele tinha passagens por roubo, furto, lesão corporal dolosa, tráfico e três tentativas de homicídio. Ele chegou a ser preso pela polícia, no dia 28 de julho de 2016.
O assassinato de Eduardo Cavalcante aconteceu quando ele estava em uma barraquinha de bebidas alcóolicas, em uma festa julina, e foi surpreendido por ‘Favela’, que passou a efetuar os disparos contra a vítima, que tentou correr, mas acabou esbarrando em uma madeira próxima ao local caindo em seguida.
O suspeito alegou que matou Eduardo pois ele teria ‘mexido’ com uma outra namorada dele, enquanto ele cumpria pena na Colônia Penal Agrícola da Gameleira.
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