Operação da PF desmantela central de distribuição de cocaína em MS

A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) a operação “Time Out” (Tempo Esgotado), com o objetivo de desarticular uma quadrilha que atua com tráfico de cocaína. A operação contou com efetivo de 43 policiais, que cumpriram 8 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão preventiva. Os […]

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A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul deflagrou na manhã desta quinta-feira (18) a operação “Time Out” (Tempo Esgotado), com o objetivo de desarticular uma quadrilha que atua com tráfico de cocaína. A operação contou com efetivo de 43 policiais, que cumpriram 8 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão preventiva.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Residual de Campo Grande e cumpridos na Capital e em Três Lagoas. Em Campo Grande, um dos alvos foi imóvel localizado na Rua Bahia, que teve veículos de luxo levados da garagem durante a ação. Uma revólver calibre 38 também foi apreendido durante cumprimento de um dos mandados (veja vídeo abaixo).

De acordo com a PF, a investigação começou em outubro de 2017, a partir de pistas de que uma quadrilha em Campo Grande manteria galpões na área urbana para ações criminosas.

Nestes locais, caminhões eram carregados com cocaína e funcionavam como uma central de distribuição. Os caminhões se dirigiam a outros Estados, fazendo o escoamento e distribuição da droga. Os lucros decorrentes do tráfico eram utilizados pelos criminosos na aquisição de imóveis e veículos – a maioria em nome de terceiros.

Uma tonelada de cocaína apreendida

Segundo a PF, a investigação que culminou no cumprimento dos mandados em MS, somente num período de cinco meses, resultou em mais de uma tonelada de cocaína apreendida, além de 3 prisões em flagrante em MS e SP e apreensão de 3 caminhões.

A pedido da PF, o Poder Judiciário de MS também efetuou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, bem como a indisponibilidade de seus bens imóveis e de 96 veículos pertencentes à organização criminosa.

Os presos estão sendo conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande/MS e, se condenados, poderão cumprir penas que ultrapassam 20 (vinte) anos de prisão.

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