Se apresentou no Batalhão de Guarda e Escolta da no final da manhã desta quinta-feira (24), o sargento Ricardo Campos Figueiredo, investigado em suposto esquema onde policiais cobravam propina para facilitar a entrada de produtos contrabandeados em Mato Grosso do Sul. Figueiredo foi solto no último sábado (19) por meio de um habeas corpus, mas teve liberdade revogada nesta quarta-feira (23) pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Informações da polícia são de que o sargento se apresentou acompanhado de um advogado por volta das 11 horas e foi encaminhado ao Presídio Militar onde permanece preso preventivamente.

Suspeito de integrar a ‘máfia dos cigarreiros’, Ricardo teria destruído dois celulares e xingado os colegas que o prenderam no último dia 16, em . Contra ele, havia apenas mandado de busca e , no entanto, o militar foi detido por obstrução de justiça após danificar os aparelhos. Segundo os relatos, além de destruir os equipamentos que seriam apreendidos como prova, ele xingou os colegas de farda.

Na casa dele, policiais da Corregedoria da PM e agentes do Gaeco que cumpriam mandados da Operação Oiketicus, contra corrupção na Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, encontraram um revólver calibre .44, uma pistola Taurus calibre .40, dois carregadores sem munições, um estojo e nove munições CBC intactas, calibre .762.

Figueiredo era nomeado assessor especial no Governo Estadual e foi exonerado após o episódio.