Presos que aplicavam golpe de seguros de maquinários são trazidos do RS para MS

Presos da Operação Nero trazidos da cidade de Santo Ângelo (RS) estão na Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) em Campo Grande e serão levados a Coxim, onde ficarão à disposição do juiz de Sonora. Os presos serão apresentados na manhã desta quarta-feira (19) à imprensa. Operação Nero A Deco desarticulou uma quadrilha […]

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Presos da Operação Nero trazidos da cidade de Santo Ângelo (RS) estão na Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) em Campo Grande e serão levados a Coxim, onde ficarão à disposição do juiz de Sonora. Os presos serão apresentados na manhã desta quarta-feira (19) à imprensa.

Operação Nero

A Deco desarticulou uma quadrilha especializada em aplicar golpes contra seguros de maquinários agrícolas durante a Operação Nero, realizada na semana passada. Policiais civis de Mato Grosso do Sul foram até a cidade de Santo Ângelo (RS), onde deu cumprimento a três mandados de prisão.

De acordo com a polícia, após a devida apuração em inquérito policial e representação junto a autoridade policial do estado gaúcho, equipe policial da Deco deslocou-se até o Rio Grande do Sul.

Na manhã do último dia 11, com o apoio de equipe de policiais civis da delegacia regional de Santo Ângelo, deu-se o cumprimento a três mandados de prisão preventiva contra o grupo criminoso. Ainda de acordo com a polícia, também foram realizados cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Sonora.

A quadrilha foi desarticulada após a Deco tomar conhecimento de um suposto acidente com incêndio, ocorrido com uma colheitadeira em uma fazenda de Sonora, no mês de março deste ano. O autor então vinha pleiteando o ressarcimento via apólice de seguro.

A polícia descobriu que na verdade, o maquinário sofreu adulterações, inclusive sendo trocado por outra máquina para que pudesse ser incendiada sem maiores prejuízos.

Ainda segundo as investigações, os envolvidos praticavam a fraude por todo o país, adotando sempre o mesmo modus operandi e contando com diversos registros de boletins de ocorrências espalhados pelo País, há mais de cinco anos.

Os prejuízos levantados ultrapassam os milhões de reais. Três presos foram trazidos para Mato Grosso do Sul e estão à disposição da Justiça.

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