O investigador de polícia preso nesta quinta-feira (18) durante a deflagração da Operação Luz na Infância 2, em , não havia trabalhado na delegacia que combate crimes contra crianças e adolescentes, a Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), ao contrário do que indica a edição 9331 do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul, e chegou a ser noticiado.

Reafirmando o compromisso com a informação jornalística de qualidade, inobstante ter usado como fonte um documento oficial do Governo do Estado, o Jornal Midiamax retificou este texto assim que teve confirmação da assessoria de imprensa da Polícia Civil sobre o erro registrado no Diário Oficial do Estado.

Policial preso por pedofilia não atuou em delegacia que investiga abusos contra crianças
Diário Oficial contém informação errada, que foi noticiada e já retificada pelo jornal.

Segundo informações oficiais da Diretoria Geral de Polícia Civil de MS, ele nunca atuou na delegacia e a publicação do Diário Oficial do Estado está errada. O policial foi preso por posse e compartilhamento de material com pornografia infantil, nesta quarta-feira (17).

Durante a operação, sete pessoas foram presas em todo o Estado. Entre os presos estão um engenheiro, arquiteto, técnico em eletrônica e um músico.

Nesta sexta-feira (18), o investigador passa por audiência de custódia junto de mais dois presos na operação, onde deve ser decidido pela liberdade ou manutenção das prisões.

Em Mato Grosso do Sul foram cumpridos nove mandados, sendo cinco em Campo Grande e também em Dourados, Glória de Dourados e Navirai, onde uma pessoa foi presa.

Já em Dourados, um empresário foi preso depois de ser encontrada em sua casa e empresa materiais pornográficos com crianças e adolescentes.

De todos os detidos, somente um desempregado, de 32 anos, foi liberado após pagar fiança de quatro salários mínimos. Ele foi preso no bairro de classe média alta Chácara Cachoeira e, a princípio, não foram encontrados materiais de em sua residência.

Primeira fase da operação

Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas. A Operação aconteceu em todo o Brasil com o objetivo apreender computadores e dispositivos que continham o armazenamento de imagens e vídeos contendo crianças.