Polícia prende foragida que teria participado de decapitação após ‘Tribunal do Crime’

Foragida da Justiça desde fevereiro deste ano, Ayumi Chaves da Silva, 21 anos, foi presa pela polícia no último dia 13 e encaminhada para o presídio feminino Irmã Zorzi, em Campo Grande. Ela é uma das acusadas de ter participado da morte de Rudnei da Silva Rocha, 22 anos, o ‘Babidi’, encontrado decapitado no dia […]

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Foragida da Justiça desde fevereiro deste ano, Ayumi Chaves da Silva, 21 anos, foi presa pela polícia no último dia 13 e encaminhada para o presídio feminino Irmã Zorzi, em Campo Grande. Ela é uma das acusadas de ter participado da morte de Rudnei da Silva Rocha, 22 anos, o ‘Babidi’, encontrado decapitado no dia 7 de outubro do ano passado em uma estrada vicinal do Bairro Indubrasil, na Capital.

Além disso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, responsável pelo caso, determinou a prisão preventiva de Cristiane Gomes Nogueira rodrigues, 31 anos, conhecida como ´Polêmica’, que cumpria prisão domiciliar com o uso de tornozeleira. A ré é apontada como ‘disciplina’ do PCC e seria a responsável por comandar o ‘Tribunal do Crime’ que sentenciou Babidi à morte.

O pedido de prisão aconteceu depois do Ministério Público Estadual editar denúncia oferecida no caso, incluindo o nome de quem seriam os superiores de Cristiane na facção, o que no entendimento do magistrado poderia incentivar sua fuga, a exemplo do que aconteceu com Ayumi, que rompeu o lacre da tornozeleira no dia 16 de fevereiro de 2018.

O processo havia encerrado a fase de instrução penal com o interrogatório dos réus, que aconteceu no dia 8 de junho. No entanto, depois do surgimento de novos elementos, elementos,  o Ministério Público Estadual apresentou denúncia contra Hamilton Dias Júnior, conhecido como ‘Moringa’, Rogério Silva, o ‘Artilheiro’, Renato de Azevedo, vulgo XRE ou CB 1000 e Nilton Gauta Evangelista, o Davi ou Pezão, que já responde por participação em outro caso de decapitação. Todos os novos envolvidos tiveram prisão preventiva decretada.

“Ao que tudo indica, os ora representados estariam em situação de superioridade hierárquica em relação aos já denunciados, sendo os responsáveis pelo interrogatório, por conferência via telefone celular, da vítima ‘Babidi’, bem como pela ordem final para que esta fosse executada e decapitada”, considerou o juiz na decisão.

O assassinato

O corpo de Rudnei foi encontrado enrolado em um cobertor com a cabeça ao lado em uma estrada vicinal. No dia anterior a vítima foi levada até uma casa onde passou pelo ‘tribunal do crime’.

Ao ser ‘condenado’ pelo grupo criminoso, o jovem foi levado até o banheiro, amarrado e deitado no chão onde foi morto e decapitado. A execução teria acontecido por causa de uma guerra entre as facções do PCC e CV.

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