Pai de bebê morto pisoteado por madrasta pede liberdade e MP se opõe a pedido

Pai do bebê que foi morto pisoteado pela madrasta, Jéssica Leite Ribeiro, de 21 anos, em Dourados, entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus na tentativa de ter sua prisão revogada. Ele foi indiciado por maus-tratos. Nesta sexta-feira (24), o MP (Ministério Público) se opôs ao pedido feito pela defesa de Rodrigo Avalo […]

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Pai do bebê que foi morto pisoteado pela madrasta, Jéssica Leite Ribeiro, de 21 anos, em Dourados, entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus na tentativa de ter sua prisão revogada. Ele foi indiciado por maus-tratos.

Nesta sexta-feira (24), o MP (Ministério Público) se opôs ao pedido feito pela defesa de Rodrigo Avalo Santos, pai do bebê de 1 ano, Rodrigo Moura dos Santos. Em despacho, o MP relata que “a segregação dos acusados para garantia da ordem pública é imperiosa, pois praticou crime de grande repercussão social, com extrema violência, ou seja, ceifaram a vida de uma criança de 1 ano de idade”.

Ainda segundo o despacho existe a preocupação saírem da cidade, onde aconteceu o crime, já que não apresentaram nenhum vínculo empregatício.

Jéssica Leite teve sua prisão preventiva decretada e foi indiciada por homicídio qualificado. Ela confessou na delegacia ter pisado na barriga do bebê, que chorava por causa de cólicas. Em depoimento, ela disse ter usado as mãos e os joelhos para apertar a barriga da criança, e teria se excedido na força.

O bebê sofreu várias fraturas nos arcos costais, o que resultou no dilaceramento do fígado, causando sua morte por choque hemorrágico. A criança ainda tinha hematomas antigos e ferimentos recentes no couro cabeludo.

Crime

No dia 16 de agosto, o Samu (Serviço Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para socorrer o bebê, mas quando chegou à casa a criança já estava morta.

A madrasta do bebê disse que ele tinha passado mal e ela tentado fazer a ressuscitação. Mas, laudos médicos apontaram hematomas que não condiziam com o depoimento da mulher, que demorou cerca de 1 hora para acionar o socorro para o enteado.

 

 

 

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