Operação apreende mais de 3 mil pneus importados em Mato Grosso do Sul

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o Ibama apreenderam 3.833 pneus usados e importados nesta terça-feira (13) durante a ‘Operação Gomme’ realizada em Mato Grosso do Sul e em outros cinco estados com a com finalidade de inibir o comércio irregular de pneus usados e importados. Doze fiscais do Ibama e doze agentes da Polícia […]

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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o Ibama apreenderam 3.833 pneus usados e importados nesta terça-feira (13) durante a ‘Operação Gomme’ realizada em Mato Grosso do Sul e em outros cinco estados com a com finalidade de inibir o comércio irregular de pneus usados e importados.

Doze fiscais do Ibama e doze agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) participam da Operação.  De acordo com a políciam foram apreendidos 3.833 pneus usados e importados. Foram fiscalizados dois estabelecimentos em Dourados e cinco em Campo Grande entre lojas e depósitos situadas nas duas cidades. Não houve prisões, sendo aberto inquérito policial pela Polícia Federal.

De acordo com levantamento realizado em conjunto pelos serviços de inteligência da PRF e do Ibama, em cada um dos locais fiscalizados teria havido, em algum momento, a venda ou estocagem de pneus “meia-vida” importados. Segundo a legislação ambiental brasileira, eles só podem ser importados novos e com o selo de certificação do Inmetro, sendo que o fabricante também é responsável pela sua correta destinação, quando da troca.

A maior parte dos estoques de pneus importados irregularmente e flagrados durante a operação tinha ainda uma outra característica bastante particular: eram pneus específicos para condições de inverno rigoroso ou neve. Estes pneus são adquiridos na Europa e outros países de clima extremo para uso durante o inverno e após o período das nevascas são descartados, mesmo estando com pouco uso e com condições aparentes muito boas.

De acordo com a polícia e com o Ibama, além das implicações criminais da importação ilegal e das possíveis fraudes alfandegárias e fiscais para que esses produtos entrem no território nacional há ainda um outro problema bastante sério: estes pneus são projetados para um clima muito diferente do que temos aqui no Brasil. Isto significa que estão sujeitos a falhas – também pela falta de certificação para o mercado nacional – e a aderência pode não ser a necessária nas condições do nosso clima. (Informações da assessoria)

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