MPF denuncia cinco por tráfico internacional de drogas e armas
O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul (MS) denunciou cinco pessoas por tráfico internacional de drogas e de armas. Os acusados foram presos durante a Operação Fura 556, deflagrada pela Polícia Federal em 5 de junho, Entre os denunciados estão Luis Carlos Alves Colman, apontado como o chefe da quadrilha, criminosa; Camila Cáceres […]
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O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul (MS) denunciou cinco pessoas por tráfico internacional de drogas e de armas. Os acusados foram presos durante a Operação Fura 556, deflagrada pela Polícia Federal em 5 de junho,
Entre os denunciados estão Luis Carlos Alves Colman, apontado como o chefe da quadrilha, criminosa; Camila Cáceres Laranjeira – esposa de Luis Carlos; Robson de Araújo Moresco; Elizângela Pereira Silva dos Santos e Felipe Mozer Nogueira.
Segundo o inquérito policial, entre junho e dezembro de 2017, a quadrilha comercializou ao menos 38kg de maconha, além de importar um fuzil calibre 556 (razão do nome da Operação) e munições de uso restrito.
De acordo com o MPF, ficou comprovada a atuação da quadrilha em Campo Grande, Dourados, Bonito, Ponta Porã e em Guaíra, no Paraná. Interceptações telefônicas comprovam que a droga vinha do Paraguai e que, a partir de aeroportos situados em Mato Grosso do Sul, era destinada a outros Estados, sobretudo o Pernambuco.
De acordo com a denúncia, Luiz Carlos preparava a droga para ser transportada, tomava as decisões acerca do transporte da droga, armas e dinheiro, além de orientar os demais membros da organização criminosa e participar pessoalmente da logística em alguns casos. Camila Cáceres e Elizângela Pereira atuavam na intermediação das negociações do grupo, tratando inclusive com “mulas” contratadas.
Segundo o MPF, Robson de Araújo intermediava contatos, fazia pagamentos e dava ordens para os demais envolvidos. Robson foi preso em 27 de julho de 2017, atuando como batedor do transporte de 17kg de maconha ocultos em fundo falso do carro que acompanhava. Está na Penitenciária Estadual de Dourados.
Felipe Mozer, que morava no Estado do Espírito Santo, atuava fazendo viagens aéreas entre Mato Grosso do Sul e Espírito Santo ou contratando “mulas” para fazerem o transporte. Também era responsável por comprar a droga no Paraguai, na região de Guaíra (PR) e providenciar o suporte necessário para as “mulas” durante as viagens. Recebia R$ 500 para cada “mula” providenciada para a organização.
Durante a prisão de Luiz Carlos, a Polícia Federal encontrou no quarto dele uma carabina semiautomática e munições de uso proibido. Com ele foi encontrado ainda um documento de identificação falso, em nome de Luiz Roberto Conceição, já que havia um mandado de prisão expedido em seu nome.
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