MP concede mais tempo para pedido de análise de celular e sangue de Carolina

Jovem dirigia a 115 KM/h quando houve acidente

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Jovem dirigia a 115 KM/h quando houve acidente

O Ministério Público concedeu mais 60 dias para a conclusão do inquérito sobre a morte de Carolina Albuquerque. O prazo foi estendido para que os pedidos feitos pela defesa do estudante de medicina João Pedro de Miranda sejam concluídos. O parecer foi publicado na última terça-feira (17).

A defesa do estudante pediu para que o celular da advogada passe por perícia para saber se no momento do acidente ela estaria ao telefone. Ainda foi pedido que sejam feitas análises no sangue de Carolina para que se comprove ou não a ingestão de bebidas alcóolicas.

Ainda de acordo com os autos, é necessário o resultado dos exames de corpo de delito feitos no filho de Carolina, de 3 anos. Na última semana, o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar dos Passos, dirimiu conflito de competência de dois promotores de Campo Grande e decidiu que o estudante de Medicina João Pedro da Silva Jorge Miranda não teve a intenção de matar a advogada Carolina Albuquerque, mesmo trafegando em alta velocidade pena Avenida Afonso Pena.

Segundo o procurador, no momento em que Carolina ‘furou’ o sinal ela teria provocado sua morte, já que o ato foi determinante para o acidente. A decisão de Passos foi baseada no depoimento de três testemunhas.

A advogada morreu em novembro de 2017, após seu carro ser atingido pela Nissan Frontier dirigida por João Pedro. Ela estava com o filho de três anos no momento do acidente.MP concede mais tempo para pedido de análise de celular e sangue de Carolina

Laudos da Polícia Civil atestaram na época que o estudante de medicina João Pedro de Miranda de 23 anos estava a 115 KM/h e embriagado, enquanto a advogada estava trafegando a 30 Km/h, no momento da colisão.

Após o acidente, João Pedro Miranda ficou foragido por dois dias. Ele foi preso, mas pagou uma fiança de R$ 50 mil e colocou uma tornozoleira eletrônica, uma das condições para sua liberdade.

 

 

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