Justiça marca perícia para avaliar sanidade mental de assassino de Mayara Amaral

Está agendada para o dia 7 de agosto avaliação pericial que deve analisar a sanidade mental de Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de assassinar a musicista Mayara Amaral há 1 ano. O pedido foi acatado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, depois de a defesa do […]

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Está agendada para o dia 7 de agosto avaliação pericial que deve analisar a sanidade mental de Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de assassinar a musicista Mayara Amaral há 1 ano. O pedido foi acatado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, depois de a defesa do réu alegar que o baterista “não estava em seu juízo perfeito” quando cometeu  o crime.

A avaliação de Luís será feita a partir das 14 horas pela psiquiatra forense Maria Theodorovick e pelo menos três conclusões podem ser indicadas pela especialista.

Se Luis for considerado semi-imputável, poderá ter a pena, se condenado, reduzida pela metade. Em caso de inimputabilidade, ele não teria condições de responder ao crime, e, sendo assim, poderia até ser designada internação em clínica psiquiátrica. A terceira conclusão possível do profissional é não atestar nenhum tipo de problema psiquiátrico no acusado.

Para justificar o pedido, o advogado do acusado, Conrado Passos, revelou que a estratégia da defesa está baseada em documentos que comprovam pedidos de internação psiquiátrica feitos por Luis antes de cometer o crime. Ao Jornal Midiamax, Conrado disse que Luis se queixava de estar mentalmente perturbado.

Caso

Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.

A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime. Foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.

Mas, em despacho feito pelo juiz, consta que o Luís não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.

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