Justiça deve decidir em 2019 se tenente-coronel que matou marido a tiros vai a júri popular
A Justiça deve decidir até maio de 2019 se a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira deve ir a júri popular pelo assassinato do marido, Valdeni Lopes Nogueira, morto a tiros em julho de 2016 na garagem da residência do casal, segundo o advogado de defesa da militar. O advogado José Roberto da Rosa disse que entrou […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Justiça deve decidir até maio de 2019 se a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira deve ir a júri popular pelo assassinato do marido, Valdeni Lopes Nogueira, morto a tiros em julho de 2016 na garagem da residência do casal, segundo o advogado de defesa da militar.
O advogado José Roberto da Rosa disse que entrou com a alegação na Justiça de legítima defesa e que agora deve esperar pela decisão só em meados de 2019.
A tenente-coronel ainda cumpre algumas obrigações, como o comparecimento trimestral à Justiça, sob a pena de ter sua liberdade revogada. O último comparecimento de Itamara foi em março deste ano. Ela faltou em julho.
O crime aconteceu no dia 12 de julho de 2016, na casa do casal, no bairro Santo Antônio. Valdeni após ser atingido por dois tiros foi socorrido, mas morreu na Santa Casa de Campo Grande. A briga do casal que acabou em morte teria começado após uma discordância sobre uma viagem que os dois iriam fazer.
Quando interrogada no dia do crime, a tenente-coronel afirmou que efetuou os disparos contra o marido em legitima defesa, já que ele queria matá-la. Ela disse que efetuou os disparos após o major ir buscar uma arma que estava no carro.
O caso
Durante uma briga, a tenente-coronel teria efetuado dois disparos contra o marido. O major Nogueira chegou a ser levado para a Santa Casa com um ferimento do tórax, mas não resistiu. Em dezembro de 2016 a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o homicídio e comprovou a versão apresentada por Itamara, a de legitima defesa.
Para a polícia, a policial, que chegou a participar de uma reconstituição do crime, afirmou que estava sendo agredida pelo marido e que no momento em que ele saiu para buscar a arma no carro, ela reagiu. No dia do crime, Itamara foi presa em flagrante, mas acabou liberada logo em seguida e desde então responde o processo em liberdade.
A primeira audiência sobre o caso aconteceu no dia 3 de outubro de 2017, às 13h30. Dez testemunhas de acusação foram ouvidas. A segunda audiência aconteceu no dia 21 de novembro de 2017, e a própria Itamara e outras nove testemunhas, essas de defesa, prestaram depoimento.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com mais de 70% da população adulta acima do peso, demanda por cirurgias bariátricas cresce em MS
Até setembro de 2024, Campo Grande registrou 112 cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS
Filho de Viih Tube recebe alta após 20 dias e diagnóstico é revelado; confira
Após 20 dias de internação, Ravi recebeu alta médica; pela primeira vez, os médicos revelaram qual é o diagnóstico do filho de Viih Tube
Marido é assassinado a pauladas por populares após agredir esposa em Ladário
Caso aconteceu na noite de sexta-feira (13) e, até o momento, não há informações sobre os autores do crime
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.