Justiça quebra sigilos telefônicos na investigação sobre atentado a prefeito de Paranhos

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Jomar Lemes ou Jomar Alcange de Oliveira, que foi assassinado em frente a uma praça de Paranhos, após prestar depoimento sobre o atentado ao prefeito Dirceu Bettoni (PSDB), que aconteceu no dia 14 de junho. Agora a polícia deve fazer o encaminhamento para a perícia e […]

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A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Jomar Lemes ou Jomar Alcange de Oliveira, que foi assassinado em frente a uma praça de Paranhos, após prestar depoimento sobre o atentado ao prefeito Dirceu Bettoni (PSDB), que aconteceu no dia 14 de junho.

Agora a polícia deve fazer o encaminhamento para a perícia e o prazo segundo o delegado Mikail Faria é de aproximadamente 30 dias, “Espero acelerar o prazo para poder ver se a execução de dele (Jomar) tem ligação com o atentado contra o prefeito”, disse.

Segundo Mikail Jomar foi queima de arquivo e agora é necessário saber o motivo para sua execução. A quebra do sigilo bancário do casal Gabriel Queiroz, 26 anos, e Djuly Priscilla Couto, 28 anos, que foram indiciados por tentativa de homicídio qualificado também foi autorizada pela Justiça.

Mikail ainda disse que não conseguiu oficialmente ouvir o prefeito, que continua internado, sendo necessário esclarecer sobre o desacordo comercial da venda de terras no lado paraguaio por Bettoni, que teria sido a causa do crime.

O calote

A venda de uma fazenda no Paraguai que não teria sido paga é a principal linha de investigação da polícia para a motivação para o crime. Dirceu teria vendido a propriedade e o comprador não teria efetuado o pagamento. O prefeito, então, teria entrado na Justiça paraguaia contra o comprador, o que fez com que seus bens fossem bloqueados.

Encomenda do atentado

Gabriel confessou em depoimento que foi contratado para matar Bettoni, pelo valor de R$ 20 mil, sendo que destes, R$ 5 mil foram pagos antecipados e o restante seria entregue apenas depois que o trabalho estivesse concluído, o que não aconteceu.