Governo investiga soltura indevida de preso acusado de matar major da PM

Foragido, Vagner teria participado de morte de major em 2014

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Foragido, Vagner teria participado de morte de major em 2014

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) investiga, em uma sindicância aberta nesta quinta-feira (15), as circunstâncias da soltura indevida do presidiário Vagner Raimundo dos Santos Queiroz, acusado de envolvimento na morte de um major da Polícia Militar de Mato Grosso.

O crime ocorreu em fevereiro de 2014. O major Claudemir Gasparetto, de 52 anos, chegava em casa no município de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, quando foi alvejado por cinco tiros disparados dentro de um automóvel.

Testemunhas disseram ter visto três pessoas dentro do carro. A Polícia Civil, ao investigar o caso, suspeitou de que o crime não se tratava de latrocínio – roubo seguido de morte -, pois nada foi roubado do policial.

Vagner foi preso alguns dias após o ocorrido, acusado de envolvimento no crime. Segundo a Agepen, ele foi transferido para o presídio de  Dois Irmãos de Buriti em fevereiro de 2015. O detento também havia sido condenado por roubos em Coxim.Governo investiga soltura indevida de preso acusado de matar major da PM

Em julho de 2015, o presidiário foi solto indevidamente da Penitenciária de Dois Irmãos do Buriti. A sindicância sobre a soltura indevida só foi instaurada, entretanto, mais de dois anos e meio após o caso.

A Agepen informou que o presidiário continua foragido. Em janeiro deste ano, a Polícia Civil de Mato Grosso voltou a emitir três mandados de prisão contra o foragido, por causa da morte do major Claudemir Gasparetto.

A sindicância da Agepen deve concluir as investigações em até 90 dias, e apresentar os resultados alcançados em um relatório.

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