Foi condenado a cinco anos de prisão, o flanelinha Jeferson Leal de Araújo, que assassinou Júlio César Ribeiro com um golpe de caco de vidro no pescoço, em novembro de 2017, na praça 26 de agosto. O acusado respondeu por homicídio privilegiado e cumprirá a pena em regime inicial semi-aberto.

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, apontou que não havia agravantes a serem consideradas e não aplicou atenuantes.

O JULGAMENTO:

Jeferson disse durante o julgamento que estava trabalhando como cuidador de carros a apenas uma semana, sendo que no local conheceu Júlio que já trabalhava na Praça 26 de Agosto, no Bairro Amambai há mais tempo.

Ele contou que havia algumas desavenças entre os dois, já que a vítima não gostava que Jeferson ficasse no local. Horas antes do crime ocorrer, 23 de novembro, o autor teria ingerido bebidas alcóolicas e fumado dois cigarros de maconha.

Jeferson teria pedido para que Júlio comprasse mais bebidas alcóolicas e cigarros dando a vítima, o valor de R$ 15. Mas, Júlio não comprou e disse ao autor que tinha perdido o dinheiro.

Momento em que começou uma discussão entre eles, um empurra-empurra e autor e vítima caíram no chão. Então, Jeferson teria contado que para se defender pegou um caco de vidro e cortou o pescoço de Júlio.

A acusação durante seu discurso enfatizou que no dia de sua prisão Jeferson teria dito que era lutador de capoeira e que teria dado uma rasteira em Júlio e desferido o golpe contra sua garganta, não se arrependendo do ato.

Já nesta terça (8) durante o julgamento, Jeferson contou estar arrependido do crime. Ele teria dito que estava no local para juntar dinheiro para tirar documento de identidade, já que havia perdido o original.