Família proíbe informação sobre saúde de Salém, cobrador alvo de atentado
Está internado na Santa Casa de Campo Grande
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Está internado na Santa Casa de Campo Grande
A família de Salem Pereira Vieira, 36 anos, vítima de um atentado na última sexta-feira (2), proibiu a divulgação do estado de saúde dele pela Santa Casa de Campo Grande, hospital onde está internado. Na última terça-feira (6), quando as informações ainda podiam ser divulgadas, Salem estava internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) e apresentava melhora no quadro clínico.
Salem ficou conhecido em 2015, quando foi testemunha em um processo contra o ex-prefeito Gilmar Olarte, no escândalo sobre os cheques em branco. A informação atual é de que ele estaria trabalhando como cobrador de dívidas.
Na data do atentado, Salem conduzia um veículo Renault Logan, no bairro Guanandi, quando foi surpreendido com nove disparos de pistola nove milímetros. Depois de ser atingido ele saiu do carro e ainda andou por aproximadamente cinco metros e caiu na calçada em frente à escola. Salem havia levado a esposa e a enteada em uma escola de educação infantil na região. Elas não estavam no veículo quando os suspeitos dispararam.
Investigação
As investigações sobre o atentado são feitas pela 5ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. De acordo com o delegado Gustavo Bueno, responsável pelo caso, o inquérito está instaurado e a investigação em estado inicial. Estão analisadas as imagens de câmeras de segurança da região, que mostram o veículo utilizado pelos criminosos.
Também, segundo o delegado, serão ouvidos testemunhas e familiares de Salem para chegar a autoria do crime.
Prisões e escândalo
Salem possui ficha com passagens pela polícia. Em 2005, foi preso em flagrante acusado de um roubo. Um ano depois, ele ganhou progressão de pena e foi para o semiaberto, de onde fugiu em dezembro daquele ano, sendo recapturado em outubro de 2008.
Em fevereiro de 2012, ele foi preso novamente por porte ilegal de arma, mas foi posto em liberdade após pagar fiança. Em 2014, ele voltou a ser preso pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
Salem ficou conhecido por ser uma das testemunhas no processo no qual o ex-prefeito Gilmar Olarte era acusado dos crimes corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por, supostamente, utilizar cheques de terceiros durante a campanha de 2012, sob a promessa de empregos e vantagens na administração municipal.
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