Os atiradores que executaram o chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Campo Grande, Ilson Martins Figueiredo, usaram uma metralhadora e um fuzil AK-47 no crime. Encapuzados, vestindo preto e com coletes à prova de balas, os pistoleiros começaram a atirar contra o carro do policial aposentado uma quadra antes do local onde o carro parou.
A ação assustou quem passava pela Avenida Guaicurus por volta das 6h30 desta segunda-feira (11). Muitos acharam que se tratava de um acidente de trânsito, quando viram o carro batido contra o muro. Ao tentar parar e ajudar, um motorista quase teve seu carro alvejado pelo trio que assassinou Ilson.
Uma testemunha que presenciou toda a ação dos pistoleiros disse ao Jornal Midiamax que o Kia Sportage conduzido por Ilson Martins vinha pela Avenida Guaicurus e, no mesmo sentido, vinha um Fiat Toro com três ocupantes.
Uma quadra antes de onde o carro colidiu contra um muro, os pistoleiros já vinham perseguindo e atirando contra o carro do chefe da segurança da Assembleia Legislativa. Quando Ilson perdeu o controle e bateu, os atiradores desceram encapuzados e abriram fogo contra o carro.
De acordo com a testemunha, um deles ainda tentou abrir a porta do carro e, como não conseguiu, passaram a desferir vários tiros contra o veículo de Ilson, que morreu no local.
Um motorista que vinha na mão contrária, pensando ser um acidente, tentou parar, mas quase teve o carro alvejado pelos pistoleiros que fugiram em seguida.
Nas imediações na Rua Piracanjuba, a cerca de 2 km do local do crime, o carro usado na execução de Ilson Martins Figueiredo, um Fiat Toro, foi encontrado incendiado. Os autores ainda não foram localizados pela polícia.
Um segundo carro, uma Toyota SW4, foi encontrado incendiado na MS-040, na saída para Rochedo, próximo a um pesqueiro. Segundo o delegado Fernando Meireles, da 5º DP, este carro também teria envolvimento na morte do policial aposentado.
Foi com esse carro que os criminosos fugiram após abandonar o Fiat Toro nas proximidades do local do crime.