Em depoimento, acadêmico diz que esfaqueou em briga de bar após levar tapa no rosto

Foi a julgamento na manhã desta terça-feira (14), Edivaldo Ajala dos Santos, 31 anos, ele é acusado de tentar matar um empresário em março de 2014 em um bar no bairro Rita Vieira III, em Campo Grande, após o mesmo se recusar a ver uma imagem de um homem morto no celular do réu conforme […]

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Foi a julgamento na manhã desta terça-feira (14), Edivaldo Ajala dos Santos, 31 anos, ele é acusado de tentar matar um empresário em março de 2014 em um bar no bairro Rita Vieira III, em Campo Grande, após o mesmo se recusar a ver uma imagem de um homem morto no celular do réu conforme consta na denúncia do Ministério Público.

Conforme a denúncia, o acadêmico de Engenharia Civil não teria gostado da atitude da vítima, que se recusou a ver uma imagem armazenada no celular do réu. Depois disso, discutiram e o denunciado atingiu a vítima no peitoral e no punho esquerdo, fazendo uso de arma branca.

Durante depoimento, o réu disse que não teve a intenção de matar a vítima, e alegou legítima defesa já que, segundo ele, após a discussão a vítima deu um soco em seu peito e um tapa em seu rosto. “Eu estava com um canivete na mão, empurrei ele e acabei o atingindo, quando vi que ele estava sagrando fiquei assustado, entrei no meu carro e fui embora”, alega.

A vítima foi arrolada pelo Ministério Público para ser ouvida como testemunha no júri e desmentiu os fatos. Em seu depoimento o empresário nega que tenha discutido com Edivaldo ou que tenha agredido. “Ele tinha a intenção de dar uma facada no meu coração, quando ele viu o sangue ele foi até o carro e fugiu”, diz.

O réu disse em seu depoimento que conheceu a vítima quatro semanas antes do crime, no mesmo bar, porém não tinham amizade. O fato foi negado pela vítima que relatou ter conhecido o réu apenas no dia do crime.

Outro fato negado pela vítima é de que ele estaria bêbado no dia do crime. “Eu tomei duas latinhas de cerveja”. Já o réu comentou que a vítima estava “bastante alterada, pois havia passado a manhã toda ingerindo bebida alcóolica no bar”.

Edivaldo tem antecedentes criminais por importunação, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de furto. Agora ele responde por tentativa de homicídio doloso por motivo fútil.

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