Diretor de escola é ouvido em caso de menina de 10 anos que morreu após agressão na Capital

Olívio Mangolim, diretor da Escola Estadual Lino Villachá, em Campo Grande, foi ouvido nesta sexta-feira (7) pela delegada Fernanda Félix, responsável pelas investigações da morte de Gabrielly Ximenes de Souza, de 10 anos. A menina morreu uma semana depois de ter sido agredida na saída da escola, que fica no bairro Nova Lima. De início […]

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Olívio Mangolim, diretor da Escola Estadual Lino Villachá, em Campo Grande, foi ouvido nesta sexta-feira (7) pela delegada Fernanda Félix, responsável pelas investigações da morte de Gabrielly Ximenes de Souza, de 10 anos.

A menina morreu uma semana depois de ter sido agredida na saída da escola, que fica no bairro Nova Lima.

De início houve a cogitação de espancamento, mas após investigações foi confirmado que as meninas de 14 e 10 anos envolvidas no caso teriam agredido Gabrielly com as mochilas, o que não causaria uma lesão suficiente para levar a menina à morte.

A polícia abriu uma nova linha de investigação e agora vai averiguar o histórico médico de Gabrielly, para saber se ela tinha algum problema de saúde que levou até a morte. A delegada também aguarda laudos de exames necroscópicos e continua ouvindo testemunhas sobre o caso.

Entenda

As meninas envolvidas são do quarto ano do ensino fundamental, que estudavam na mesma turma que Gabrielly. No dia 29 de novembro, o desentendimento teria começado dentro da escola após uma das meninas xingar a mãe da vítima. Houve discussão e uma promessa de acerto de contas no final da aula.

A briga aconteceu na saída, cerca de 100 metros distante da unidade escolar, segundo as informações fornecidas pela Secretaria Estadual de Educação (SED). O pai teria ido ao local e encontrou a filha no chão, que afirmava não sentir as pernas. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a família registrou um boletim de ocorrência.

Após passar por exames em uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa), Gabrielly foi liberada no dia seguinte. A vítima ainda reclamava de dores na região da virilha e foi levada para o hospital novamente nesta quarta-feira (5).

Após exames foi descoberto que a menina estava com um coágulo na virilha. Ela foi submetida a cirurgia, mas teve cinco paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.

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