Demora em DNA de Jhon faz família cogitar procurar rede privada

Irmão diz que máquina quebrada estaria atrasando resultado dos laudos 

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Irmão diz que máquina quebrada estaria atrasando resultado dos laudos 

No dia 12 de março familiares de John Hudson dos Santos Marques, de 27 anos, colheram material genético para atestar se corpo encontrado no dia 22 de fevereiro em uma estrada vicinal de terenos é do jovem desaparecido há quase dois meses.  Agora, a família reclama da demora dos laudos e diz que cogita procurar a rede privada para fazer o DNA.

Jhonathan Marques, irmão da vítima, explicou que nesta quinta-feira (5) familiares foram até o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses e foram informados mais uma vez que o resultado não estava pronto. “Falaram que uma máquina deles quebrou e que por isso o resultado estava demorando”, explicou.

Segundo Jhonathan, a família pediu para que o material da vítima fosse liberado para que laboratório particular fosse procurado, mas o pedido foi negado.

Entramos em contato com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública”, responsável pelo Instituto de Análises, e fomos informados de que a máquina em manutenção não é usada para exames de DNA e que o motivo pela demora na entrega dos laudos seria verificado.

Corpo encontrado

Informações do Boletim de Ocorrência revelam que o corpo foi encontrado no dia 22 do mês passado, no entanto, a família diz que foi avisada sobre o achado somente na sexta-feira (9), depois de suspeito de 19 anos ser preso e ter confessado participação no homicídio de Jhon. “Eles disseram pra gente que encontraram na sexta-feira, mas tão falando que foi antes. Não sabemos nada de concreto”, afirma o irmão da vítima.

No último dia 9,, suspeito conhecido como “BMW”, que já era investigado, indicou o lugar onde a morte teria acontecido e lá, equipe de investigação descobriu que o corpo já havia sido encontrado semanas antes e levado por equipe da Polícia Civil de Terenos, já que a área já não era mais de responsabilidade da polícia da Capital.

Por este motivo, a suspeita é de que investigadores de Campo Grande que já apuraram o sumiço da vítima não foram informados do corpo encontrado pela equipe da cidade vizinha.

Entramos em contato com o delegado Fábio Leite, titular da delegacia de Terenos, que não quis comentar sobre o desencontro nas datas informadas. Não conseguimos contato com Márcio Obara, titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) de Campo Grande, que investiga o desaparecimento de Jhon.

O desaparecimento

John estava em casa com sua namorada, quando disse que iria para frente da residência fumar um cigarro e desde então desapareceu. Ele saiu apenas com celular e sem documentos. No momento do desaparecimento estava sem camisa, usava bermuda jeans e chinelo na cor azul.Demora em DNA de Jhon faz família cogitar procurar rede privada

Após meia hora de seu desaparecimento, três homens desconhecidos foram até a sua residência e perguntaram por ele. Conforme seu irmão de criação Jean Carlos Martins Gonzales, antes do desaparecimento de John, houve uma briga na esquina na casa dele, na rua José Barbosa Rodrigues, mas ele nega que o irmão esteja envolvido.

“Ele é um rapaz tranquilo, não é de se envolver em brigas, não tinha desentendimentos com ninguém”. Jonh tem uma tatuagem de dragão nas costas e no braço direto e uma tribal no braço esquerdo.

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