Defesa pede e perito vai avaliar insanidade de assassino de Mayara Amaral
Musicista Mayara Amaral foi morta em julho do ano passado
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A defesa de Luis Alberto Bastos Barbosa, acusado de assassinar a musicista Mayara Amaral há 1 ano, ingressou com pedido na Justiça para que ele seja submetido a teste que analise sua sanidade mental. O juiz responsável pelo caso, Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou o pedido e designou um psiquiatra que fará a perícia em Luis.
Advogado do acusado, Conrado Passos revela que a estratégia da defesa está baseada em documentos que comprovam pedidos de internação psiquiátrica feitos por Luis antes de cometer o crime.
Ao Jornal Midiamax, Conrado disse que Luis se queixava de estar mentalmente perturbado. “Não estava no juízo perfeito”, diz. Os documentos anexados ao processo mostram pedidos de internação feitos em uma clínica e em um hospital, ambos particulares.
Ao aceitar o pedido da defesa, o juiz Garcete indicou o psiquiatra Rodrigo Ferreira Abdul para analisar Luis. A data da perícia ainda será marcada e pelo menos três conclusões podem ser indicadas pelo médico.
Se Luis for considerado semi-imputável, poderá ter a pena, se condenado, reduzida pela metade. Em caso de inimputabilidade, ele não teria condições de responder ao crime, e, sendo assim, poderia até ser designada internação em clínica psiquiátrica. A terceira conclusão possível do profissional é não atestar nenhum tipo de problema psiquiátrico no acusado.
Caso
Mayara foi morta a marteladas no dia 25 de julho e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluído que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vítima.
A defesa de Luís teve como estratégia “culpar as drogas” pelo crime. Foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade”.
Mas, em despacho feito pelo juiz, consta que o Luís não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilícito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.
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