Defesa de segurança acusado de matar delegado pede adiamento de julgamento

A defesa do segurança Antônio Benitez Cristaldo acusado de matar o delegado Paulo Magalhães, em frente à escola da filha em junho de 2013, pediu para que o julgamento marcado para a próxima quarta-feira (15) seja desmembrado e Antônio julgado apenas em setembro deste ano. O guarda-municipal José Moreira Freires também é acusado pela morte […]

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A defesa do segurança Antônio Benitez Cristaldo acusado de matar o delegado Paulo Magalhães, em frente à escola da filha em junho de 2013, pediu para que o julgamento marcado para a próxima quarta-feira (15) seja desmembrado e Antônio julgado apenas em setembro deste ano. O guarda-municipal José Moreira Freires também é acusado pela morte de Paulo Magalhães.

O pedido foi feito à Justiça e o MP (Ministério Público) se opôs, afirmando que, se deferido, o pedido pode trazer risco e inseguranças no processo. Ainda segundo o MP já houve decisão apontando que o caso não comporta desmembramento.

Caso não haja a possibilidade de o julgamento dos dois acusados acontecer nesta quarta-feira (15), que seja marcado para o dia 19 de setembro o júri conjunto dos dois réus.

A defesa dos réus já havia feito pedido de adiamento do julgamento em outras ocasiões. Em novembro de 2013, foi negado em 2ª instância o pedido de habeas corpus de José Moreira. Um terceiro envolvido no assassinato, Rafael Leonardo dos Santos, foi encontrado morto, carbonizado, sem a cabeça, pernas e braços. Em 2014, a Justiça deferiu sentença para que os dois fossem a júri.

O delegado Paulo Magalhães foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael. Já Antônio fazia escolta dos dois em um carro.

Foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil. O mandante do crime não foi identificado até hoje. O delegado aposentado fazia denúncias em um site de notícias.

 

 

 

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