Criança encontrada na rua pode ter fugido por buraco na parede de casa

Avó dormia quando mãe do menino saiu da residência

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Avó dormia quando mãe do menino saiu da residência

A avó do menino de 4 anos, encontrado caminhando pelas ruas do Bairro Jardim Carioca, em Campo Grande, durante a madrugada deste domingo (21), disse que o garoto ‘escapou’ de casa por um buraco na porta enquanto ela dormia. Segundo a mulher, de 56 anos, o neto teria se sentido atraído pela música de uma festa que acontecia em um bar próximo a residência.

“Ele deve ter escutado a música e quis ir ver. Na porta de entrada da casa tem um buraco grande e ele deve ter passado por lá. Eu estava dormindo e não vi ele sair, levei um susto quando a polícia chegou aqui, me acordou e disse que tinha encontrado ele andando na rua de madrugada”, revela.  

A mulher disse que mora na casa e a mãe do garoto, de 26 anos, mora com o neto em uma edícula nos fundos. Ela confirmou que a filha é usuária de drogas e por isso, fica responsável pelo menino. “A mãe dele não tem condições de cuidar dele e eu não posso pegar a guarda porque tenho problemas de saúde”, afirma.

Para resolver a situação, a avó afirma que uma tia da criança deve entrar com o pedido de guarda do menor.

O garoto permanece no Conselho Tutelar da Capital e na segunda-feira (22), a avó deve procurar a unidade para levar o neto novamente para casa.

O caso

Moradores do Bairro Jardim Carioca em Campo Grande acionaram equipe da Polícia Militar neste domingo (21), depois de flagrarem uma criança de 4 anos andando sozinha na rua durante a madrugada. A mãe do garoto seria usuária de drogas e teria deixado o menino em casa sozinho.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, por volta da 1h55, um vizinho viu o garoto caminhando pelas ruas do bairro e o abrigou em casa até a chegada dos militares. À polícia, a testemunha contou que a mãe da criança é usuária de drogas e tem o costume de deixar os filhos sozinhos em casa.Criança encontrada na rua pode ter fugido por buraco na parede de casa

O menor, que tinha ralados pelo corpo, foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o caso foi registrado como abandono de incapaz, e em seguida, para o Conselho Tutelar.

 

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