Comerciantes da Calógeras reclamam de ondas de furtos na região
Comerciantes da região central, mais especificamente no quadrilátero da Afonso Pena com a Calógeras, reclamam da onda de furtos que seus estabelecimentos vêm sofrendo nos últimos dois meses. Só em uma loja de venda e assistência técnica de celulares o prejuízo foi de R$ 12 mil. Em alguns comércios os furtos ocorreram oito vezes em […]
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Comerciantes da região central, mais especificamente no quadrilátero da Afonso Pena com a Calógeras, reclamam da onda de furtos que seus estabelecimentos vêm sofrendo nos últimos dois meses. Só em uma loja de venda e assistência técnica de celulares o prejuízo foi de R$ 12 mil. Em alguns comércios os furtos ocorreram oito vezes em dez dias.
Gustavo Eifler, 28 anos, sócio proprietário da loja de celulares conta que os criminosos levaram aparelhos novos que estavam na vitrine e os que estavam na assistência técnica, e notebook. “Levaram 12 aparelhos entre novos e que estavam para arrumar”, conta revoltado. Ele diz que além da sua loja, outras duas lojas de roupas, um salão de cabelereiro, uma lanchonete e uma casa de açaí já foram vítimas dos bandidos.
O furto ocorreu pela madrugada, por volta das 2h30. “Eles agem em grupo, na minha loja foram três pessoas, sendo que uma cuidava e as outras arrombavam a porta. Eles usaram barra de ferro, estouraram o cadeado e entraram”, diz ele que tem a loja há seis meses e esta foi a primeira vez que foi vítima de furto. “Vim do Rio de Janeiro para Campo Grande há 10 anos e nos últimos dois anos tenho notado que nos dois últimos anos as coisas na região central estão piorando, se continuar assim vai acabar ficando igual no Rio”, diz ele com relação aos assaltos e furtos na região e da grande concentração de usuários de drogas.
“Um salão de cabelereiro que foi furtado e teve mais de R$12 mil de prejuízo, levaram televisão, computador, material profissional e o dono achou melhor fechar as portas”, lembra Gustavo. “Não basta a crise financeira que estamos passando e agora vamos viver a crise da insegurança”.
Na Afonso Pena, quase esquina com a Calógeras, a Casa do Pão de Queijo foi furtada oito vezes em 10 dias. “Levaram de R$ 150 a R$ 200 em cada furto”, conta o gerente da loja Rodrigo Barbosa, 41 anos. Os bandidos levaram refrigerantes e produtos do local. “Temos alarme, cerca elétrica, câmeras de segurança, grades e mesmo assim eles ainda entraram”, conta ele que os furtos ocorreram há cinco meses e agora deram uma parada, pelo menos em seu comércio.
A vítima mais recente foi o dono de uma loja de açaí, na madrugada desta quinta-feira (30) entraram em seu comércio usando uma barra de ferro, quebraram parte do piso da loja para entrar e levaram moedas, refrigerantes e açaí. “Levaram cerca de R$ 200 em moedas”, afirma o comerciante Juliano Monteiro Ramos, 37 anos, que agora fica com um prejuízo de mais de R$ 500.
Usuários de drogas
Para os comerciantes, os autores dos furtos são os usuários de drogas que ficam pela região. “O policiamento ostensivo tem sido ineficiente, a assistência social da Prefeitura não tem feito nada, a Capital está abandonada”, lamenta Gustavo que diz ainda que a viatura da polícia tem passado pelo local, mas não tem sido o suficiente para deter os autores.
“Eles furtam as lojas para trocar os produtos por droga, eles roubam de madrugada e durante o dia vem até a gente e pedem dinheiro em troca de informações sobre quem está com o produto. Eu mesmo já tive que pagar R$ 20 para ter meu notebook de volta”.
O que diz a PM
Segundo o capitão Edcezar Zeilinger do 1º batalhão da Polícia Militar, responsável pela região central, o policiamento ostensivo é feito todos os dias e os números das ações realizadas são positivos. “Temos policiamento fixo na região da Calógeras todos os dias. A viatura fica em média meia hora em alguns pontos, porém há o lapso temporal e é nessa hora que eles (bandidos) se aproveitam para praticar os furtos”.
O tenente diz ainda que geralmente esses bandidos ficam cuidando as viaturas da polícia passar para praticar os furtos na região do Centro.
Reviva Centro
Os comerciantes reclamam ainda que os assaltantes têm usado restos das obras do Reviva Centro para arrombar as lojas. “Eles usam barras de ferros e outras coisas que possam servir de ferramentas para que eles possam arrombar as portas, quebrar os cadeados e entrar nos comércios”, diz Gustavo.
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