Com três advogados e HC, atirador que matou jovem após briga de cães é solto

Suspeito disse que não mirou na vítima quando atirou

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Suspeito disse que não mirou na vítima quando atirou

Suspeito da morte de Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos, após briga por cachorro, Lincon Maércio, de 35 anos, se apresentou à polícia nesta quinta-feira (6) acompanhado de três advogados. Já com habeas corpus na mão, ele foi ouvido e liberado. O segundo suspeito pelo crime, Eduardo Fialho Junior, de 19 anos, continua preso.

Em depoimento na 2ª Delegacia de Polícia Civil, Lincon confessou que foi da arma usada por ele que saiu o disparo que matou Luiz. No entanto, afirmou que não mirou em direção à vítima e só atirou para se defender de agressões. Segundo ele, um dos amigos da vítima teria o atacado com um canivete.

Após o crime, Lincon teria fugido para Terenos, onde entrou em contato com advogados que conseguiram na Justiça o direito de que ele permanecesse em liberdade.

Ele entregou a arma usada no crime, que segundo ele, foi comprada de um desconhecido há 7 anos. À polícia, o suspeito contou que comprou o revólver para defender sua família e patrimônio.

Caso

Uma briga entre cães na Orla Morena provocou o assassinato de Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos, na madrugada desta sexta-feira (23). Ele foi morto a tiro pelo dono de um Pit Bull que avançou contra um filhote de cachorro da raça Blue Heeler, de Luiz. A vítima e dois amigos teriam chutado o cachorro para separar a briga, e o dono não gostou.

Os jovens seguiram no sentido centro-bairro, e foram alcançados por Eduardo, Lincoln e um adolescente, no cruzamento das ruas Frutuoso Barbosa e Rua do Seminário, no bairro Nossa Senhora das Graças. Lá eles brigaram novamente e Lincoln que estava armado acabou atirando em Luiz Henrique.

 

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