Audiência de agente penitenciário que matou pedreiro em show será na sexta

Foi marcada mais uma audiência para o agente penitenciário Joseilton Cardos, de 33 anos, acusado da morte do pedreiro Adilson Ferreira dos Santos, no estacionamento de um shopping durante um show, em Campo Grande. A audiência foi marcada para esta sexta-feira (24), às 14h15. A primeira audiência sobre o caso aconteceu no dia 16 de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Foi marcada mais uma audiência para o agente penitenciário Joseilton Cardos, de 33 anos, acusado da morte do pedreiro Adilson Ferreira dos Santos, no estacionamento de um shopping durante um show, em Campo Grande.

A audiência foi marcada para esta sexta-feira (24), às 14h15. A primeira audiência sobre o caso aconteceu no dia 16 de abril, quando quatro pessoas testemunharam. Todas teriam testemunhado a favor do agente penitenciário.

As testemunhas alegaram que Joseilton agiu em legítima defesa, incluindo o delegado que atendeu o caso na época, Paulo Sá. No dia da audiência o advogado do agente disse que todas as testemunhas teriam corroborado com as versões dadas no processo, de que Joseilton teria sido agredido antes de ser atingido. “Se a vítima tivesse pegado a arma dele, quem morreria seria o agente ou outras pessoas já que ele estava alcoolizado e nervoso”, afirmou.

Relembre o caso

O crime aconteceu após um show no estacionamento do Shopping Bosque do Ipês, no dia 24 de setembro de 2017, quando o agente se envolveu em uma briga por causa da fila do banheiro.

Em depoimento, o agente disse que estava na fila do banheiro após o fim do show quando houve um desentendimento com Adilson. Os dois teriam entrado em luta momento em que o agente efetuou um disparo que atingiu o tórax da vítima. Foi feita tentativa de reanimação, mas Adilson acabou morrendo no local.

O agente teria ido ao show para comemorar seu aniversário, “Ele chorou muito durante o depoimento e está chocado”, disse o delegado. Salomão ainda afirmou que o agente penitenciário não estaria embriagado e que o disparo segundo o depoimento do autor teria sido um ‘ato de memória muscular’.

 

Conteúdos relacionados