Alexandre Moreira de Moraes, de 23 anos, preso suspeito de matar o pedreiro Antônio Marcos Rodrigues de Souza de 34 anos, na Avenida Mato Grosso, nesta segunda-feira (7), estava solto há apenas cinco dias. Segundo informações da polícia e do judiciário, ele cumpria pena por furto no Presídio de Trânsito quando recebeu um alvará de soltura. Ficou apenas 29 dias preso. 

Alexandre tinha sete passagens pela polícia por crimes de furto. Duas delas aconteceram quando ele tinha menos de 18 anos. O restante, já na vida adulta. Segundo a Polícia Civil, ele foi preso em flagrante três vezes: duas por tentativas de furto e uma por furto qualificado, todas contra lojas do Centro de

Apesar de ser reincidente, ele não chegou a ficar um mês preso. Segundo a Agepen, ele só tem uma entrada no sistema penitenciário. Alexandre deu entrada no PTRAN em 5 de abril de 2018 e saiu com alvará de soltura por determinação judicial no dia 3 de maio de 2018.

Solto, não demorou muito para que voltasse a cometer crimes. Em depoimento à Polícia Civil, Alexandre contou que desde a noite de domingo fazia “rondas” na região central para escolher vítimas.

Latrocínio

Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Alexandre Correa Leite após passar por audiência de custódia nesta terça-feira (8). Em seu despacho, o magistrado disse que “ no caso concreto, as informações constantes no auto de prisão em flagrante revelam a gravidade extrema do delito e a existência de antecedentes do autuado. Razão pela qual se faz necessária a custódia para garantir a ordem pública”.

Ainda será decido para que unidade prisional ele será enviado. Alexandre foi preso no Jardim das Mansões após denúncia anônima, após ser levado para uma casa que abriga moradores de rua. Ele pediu ajuda para uma pessoa conhecida sem contar sobre o crime.

Alexandre já tinha passagens pela polícia por furto, um, registrado no dia 5 de abril deste ano, e uma segunda ocorrência, no dia 27 de setembro de 2017. Ele deve responder por qualificado pela morte do pedreiro de 34 anos.

O crime

Antônio estava indo trabalhar de bicicleta, na companhia do pai- os dois são pedreiros-, quando viu uma moça sendo assaltada. O pedreiro atravessou a rua para ajudá-la quando levou um golpe de tesoura no pescoço. O pai viu o filho sendo morto no local.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ele acabou morrendo no local.