Advogada é investigada por envolvimento em assassinato de defensora de narcotraficantes

A advogada paraguaia Leticia Castellano Rojas, de 30 anos, foi detida pela Polícia Nacional do Paraguai nesta segunda-feira (17), por suspeita de envolvimento na morte da também advogada Laura Marcela Casuso, executada no dia 12 de novembro, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã. Laura era advogada dos narcotraficantes Jarvis Pavão e Marcelo Piloto. Segundo informaçõ…

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A advogada paraguaia Leticia Castellano Rojas, de 30 anos, foi detida pela Polícia Nacional do Paraguai nesta segunda-feira (17), por suspeita de envolvimento na morte da também advogada Laura Marcela Casuso, executada no dia 12 de novembro, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã. Laura era advogada dos narcotraficantes Jarvis Pavão e Marcelo Piloto.

Segundo informações do site rádio Oasis, após investigações, a polícia identificou Leticia em imagens de câmeras de segurança no local do crime. Ela teria tirado fotos do veículo de Laura e passado informações aos atiradores.

Em buscas na casa da suspeita, foram apreendidos 2 celulares e R$ 15 mil em dólares americanos.

Execução 

Laura Marcela Casuso foi executada em 12 de novembro com mais de 10 tiros, que atingiram o abdômen, tórax, pescoço e membros superiores, causando lesões vasculares e múltiplas fraturas. Ela chegou a ser socorrida e passar por cirurgia, mas momentos depois do anuncio do término do procedimento cirúrgico, ela não resistiu e morreu.

Imagens de câmeras de segurança gravaram o momento da execução de Laura. Nas imagens, é possível ver quando os pistoleiros chegam em uma camionete, de cor preta, e Laura saía de uma casa. Um dos homens desce e faz vários disparos contra ela, que cai na calçada. Em seguida eles fogem.

Antes de ser executada Laura – que era advogada de Jarvis Pavão e Marcelo Piloto- teria gravado vários áudios e a imprensa local divulgado. Nos áudios, a advogada fala sobre o envolvimento da alta cúpula da polícia na proteção a ‘Minotauro’, dando trânsito livre ao narcotraficante e controle da região.

Segundo o site Porã News, o atual diretor da Secretaria Nacional Antidrogas, Arnaldo Giuzzio, teria dito que Laura foi executada como queima de arquivo, já que tinhas muitas informações por ser ligada aos líderes e cabeças do narcotráfico.

 

Conteúdos relacionados