Visita a presos em delegacia de MS é suspensa e familiares fazem manifesto

No mês passado 10 presos fugiram do local 

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No mês passado 10 presos fugiram do local 

Familiares de presos mantidos na Delegacia de Polícia Civil de Brasilândia, a 399 quilômetros de Campo Grande, realizaram uma manifestação nesta quarta-feira (10) depois de serem impedidos de visitar os parentes. Por segurança, os policiais civis não liberaram as visitas no local que há 11 dias aconteceu à fuga de onze presos.

Segundo Giancarlo Corrêa Miranda, presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), depois do princípio de rebelião, que aconteceu no dia 23 do mês passado, a visita no local foi suspensa. A decisão é também uma medida de segurança, já que o prédio não tem estrutura para receber os internos.

Revoltados com a situação, os familiares dos presos realizaram a manifestação em frente à delegacia pedindo pelos direitos dos parentes. Um grupo também teria se dirigido para frente do fórum da cidade, mas essa informação não foi confirmada por funcionários do local.

“Para nós do Sinpol e para os policiais civis que trabalham lá, é importante que esses presos sejam realocados para uma cadeia pública, porque não é função do policial civil a custódia e nem tão pouco a delegacia de Brasilândia possui condições físicas e estruturais para custodiar presos”, defendeu Giancarlo.

Ainda conforme o presidente, a delegacia não possui solário, ou espaço de atendimento médico, psicológico, de assistência social ou advocacia para oferecer aos presos, como deveria por lei.

Fuga

No dia 23 de março, 11 presos conseguiram escapar da cela onde estavam e renderam o agente plantonista que estava sozinho na unidade. Eles levaram uma pistola ponto 40 e um veículo Polo, cor prata, do investigador.

Os fugitivos foram identificados como: Junior Cássio Zanardio, Túlio Azevedo, Lucas Arantes de Oliveira, Everton Teixeira dos Santos, Rafael Rodrigues Viana, Cláudio Ademir Pereira, Eduardo Ribeiro dos Santos Júnior, Alexandre da Silva Santos, Luis MIguel Candido da Silva e José Alberto Damacena.

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