VÍDEO: exército destrói mais de 1260 armamentos retirados das ruas de MS
A ação aconteceu nesta manhã
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A ação aconteceu nesta manhã
Armas usadas em crimes, entregues pela população e até descartadas pelos órgãos de segurança pública, de submetralhadora a artesanais, todas tiveram o mesmo ‘destino’ na manhã desta quinta-feira (21). Retiradas das ruas pelos mais diversos motivos, os mais de 1260 armamentos foram destruídos pelo 9º Batalhão Militar de Mato Grosso do Sul.
No chão do 9º Batalhão de Suprimento, os armamentos foram posicionados para o que os militares chamam de uma pré-destruição, quando um rolo compactador passa várias vezes por cima das armas e acessórios.
Em uma breve olhada, a equipe do Midiamax encontrou de revólver de brinquedo a uma submetralhadora. Uma pistola 9 mm vinda da República Dominicana, uma arma artesanal feita com um cano de metal, uma pistola Taurus calibre 380, uma Mag Pug (aquelas armas bem pequenas, que consegue se guardar no bolso) e vários revólver e espingardas de uso ‘comum’.
Cada arma conta uma história, em 90% delas, de crimes e apreensões feita pela polícia do Estado, como explica o general de brigada do 9º Região Militar, Carlos Henrique Teche. Os outros 10%, segundo ele, são devoluções feitas pela própria população, por conta do estatuto do desarmamento, e apreensões em operações de fiscalização do Exército.
“A maioria dessas armas foram usadas em crimes e apreendidas pelas policias federais e estaduais. Depois que a justiça determina a destruição, elas são enviadas para o Exército. A intenção é evitar que elas voltem de alguma maneira para as mãos de criminosos”, explicou Teche.
Segundo o general, as armas são apreendidas e após a determinação judicial, caso elas não possam ser reaproveitadas por órgãos de segurança públicos, são enviadas ao batalhão.
Logo que chegam ao Exército são danificadas, para evitar o uso. Depois passam pelo processo que aconteceu nesta quinta-feira (21), são destruídas com um rolo compactador, guardadas novamente e em alguns meses enviadas para uma siderúrgica em Corumbá, a 444 quilômetros da Capital, para a destruição final.
Neste ano a primeira destruição aconteceu em maio e mais de 1300 armamentos e acessórios foram danificados. “É sempre a mesma média. Temos mais uma destruição prevista até fim do ano, que deve ter mais o menos o mesmo número de armas. Depois todo o material vai ser enviado a siderúrgica”, lembrou o coronel Pedro Alexandre Lessa Varandas, comandante do 9º Batalhão de Suprimento.
Ao todo, foram destruídas 1260 armas, 315 lunetas, 19 miras telescópicas e outros 97 acessórios.
Confira o vídeo:
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