Três dias após matar homem com tiro na cabeça, suspeito é preso na Capital

Arma de fogo foi apreendida

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Arma de fogo foi apreendida

Na noite de quinta-feira (16), Bruno Munhos da Cruz, de 26 anos, foi preso em flagrante com uma arma de fogo ilegal, depois de cometer um roubo na Mata do Jacinto. Ele é apontado pela polícia como autor do homicídio de Gilson Aparecido da Silva, o ‘Doutor’, crime que ocorreu na noite do dia 13, no Jardim Monte Alegre.

Conforme as informações do boletim de ocorrência, policiais do Batalhão de Choque tiveram conhecimento de uma conveniência que foi roubada por volta das 14 horas de quarta-feira, na Mata do Jacinto. Pelas imagens das câmeras de segurança, os militares identificaram um dos autores como ‘Ponta Porã’.

Com a identificação, na quinta-feira os policiais foram até a Avenida Guaicurus, quando abordara o Palio, placas GYM-9598, mas o motorista desobedeceu a ordem de parada e iniciou fuga em alta velocidade. Conforme os militares, o suspeito colocava a vida de outros usuários da via em risco, então os policiais tiveram que atirar em um dos pneus para que o carro parasse.

O condutor perdeu o controle da direção, bateu no meio fio e parou. Ele desceu em seguida e arremessou algo que tinha na cintura, identificado posteriormente com um revólver Taurus, municiado com três cartuchos intactos. O suspeito foi identificado como Bruno, que confessou o assalto, cometido na companhia de um comparsa que não foi localizado.

Durante a prisão, Bruno ainda confessou aos militares do Choque um homicídio, ocorrido na noite do dia 13. No dia do crime, ocorrido na Rua Eva Perón, a vítima não tinha sido identificada. A vítima não portava documentos e foi executada com um tiro na cabeça. No entanto, para o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, ele negou o crime.

Para o delegado Cleverson Alves, Bruno afirmou que não é o autor do homicídio de Gilson. Ele ainda disse que a arma apreendida com ele, o revólver, foi alugada por R$ 1 mil por um homem conhecido como Sakamoto.

Bruno, que já tem passagem por furtos, acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, homicídio simples, receptação e roubo majorado pelo emprego de arma. Nas buscas pelo suspeito do roubo à conveniência, dois suspeitos morreram quando fugiam dos policiais do Choque. Anderson Lustroza de Oliveira, de 23 anos, tinha passagens por tráfico de drogas e Filiphe Chaparro de Oliveira, de 26 anos, é acusado de matar o próprio tio, em abril de 2016.

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