‘Tinha mais PM que no ES’: comerciante diz que não brigou com cliente

Ela afirma que havia 8 policiais na loja

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Ela afirma que havia 8 policiais na loja

A comerciante Marilene Murad Schir, que esteve envolvida em uma confusão na loja que é proprietária na quinta-feira (9), afirmou que sofre ‘bullying’. Ela disse que vai vender o comércio, a Cooperativa da Moda, localizada na Avenida Calógeras, e que não brigou ou maltratou a cliente que tentava trocar peças de roupas.

Ao Midiamax, a comerciante disse que a cliente foi fazer a troca das peças fora do horário e ela disse que não faria. No entanto, como a cliente insistiu, ela pediu para a funcionária fazer a troca. “Durante a troca ela se exaltou e quando me dei conta já tinha 8 policiais entrando na loja”, afirmou. “Tinha mais policiais que no Espírito Santo”, disse a lojista.

Marilene ainda afirmou que um dos policiais chegou ao estabelecimento pegando no braço dela, quando a irmã, que é proprietária do comércio com ela, gritou “Bandido fardado, solta minha irmã”. “Falamos mesmo e não vou retirar”, disse a lojista sobre o desacato que rendeu a elas uma autuação.

Ainda segundo a comerciante, ela não brigou ou ‘bateu boca’ com a cliente. “Eu estava num dia tranquilo, nem bati boca com ela. Não teve agressão, não sei porque a polícia veio aqui”, disse. De acordo com Marilene, a cliente disse que procuraria os direitos, quando ela disse “O Procon tá aí pra isso”.

Para a equipe de reportagem do Midiamax, Marilene ainda disse que não era caso de polícia e que “Prego que se destaca leva martelada mesmo. Eles me dão essa fama de mal educada porque falo alto e gesticulo muito, mas eu emprego 20 pessoas, não faço mal para ninguém, eu ajudo pessoas”. Por fim, a comerciante disse que venderá a loja por conta do ‘bullyng’ que está sofrendo.

A loja existe há seis anos, mas as irmãs tem outro comércio há 40 anos. Marilene também afirmou que irá conversar com o advogado para saber o que pode fazer contra os policiais e contra as pessoas que a chamam de ‘turca’. Na delegacia, ela e a irmã preferiram ficar em silêncio e apenas o advogado falou.

“Deus é testemunha do meu coração, eu ajudo muita gente, por isso minha loja é cheia”, finalizou a lojista. Ela e a irmã foram autuadas por injúria contra a cliente e desacato contra os policiais. O caso será encaminhado para o judiciário.

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